Para atender a Usiminas, MRS Logística duplica performance em uma de suas rotas

Elevar o patamar de transporte de cargas de 65 para 120 mil
toneladas por mês era o desafio que a MRS precisava vencer para continuar
atendendo a unidade de Cubatão/SP da Usiminas. Para chegar a este resultado,
uma série de adequações tiveram que ser promovidas na operação ferroviária.

O gargalo estava nas restrições existentes no terminal de
carga, visto que não existia linha ferroviária específica para carregamento das
placas de aço. A construção de novas linhas não foi cogitada naquele momento,
pois exigia um investimento incompatível. Para que fosse possível atender a
expectativa do cliente e capturar a oportunidade de transporte, foi necessário
acionar diversas áreas da empresa (Pátios e Terminais, Planejamento e Controle
da Operação, Engenharia, Comercial, Logística de Terminais, entre outras).

“Todas as áreas foram desafiadas a encontrar soluções
alternativas e alguns paradigmas tiveram que ser quebrados. Diversos fatores
poderiam interferir nas soluções logísticas que a MRS poderia propor. No
entanto, através dos estudos realizados por esta equipe multidisciplinar, foi
possível identificar os dois principais: peso e extensão dos trens”, é o que
revela Eduardo César, gerente de siderurgia da MRS.

A princípio, as duas mudanças podem parecer simples, mas não
são. Para que fosse possível operar com trens mais extensos, foi preciso
replanejar toda a programação dos trens para que a operação, antes dividida com
o transporte de outras cargas, tivesse um cadenciamento, de forma a atender a
nova demanda, sem prejudicar as demais operações existentes no local. Além
disso, foi preciso reavaliar a utilização de vagões de maior capacidade
circulando na Serra da Cremalheira (uma rampa de 10% de inclinação – subida de
1 metro a cada 10 metros percorridos), sempre mantendo o padrão de segurança
que caracteriza os serviços de transporte da MRS.

A partir da implantação do novo modelo logístico, o volume
transportado de placas para a Usiminas Cubatão pode chegar, em um período de 12
meses, a 1,5 milhão de toneladas, quase o dobro do transportado anteriormente.
Para Eduardo César, o trabalho em equipe na busca pelas soluções foi
fundamental para que fosse possível manter a carga na ferrovia.

“Se não tivéssemos conseguido chegar a este impressionante
salto de qualidade, provavelmente teríamos perdido a carga para outro modal. O
cliente já sinalizou demandas ainda maiores, portanto, o trabalho de otimização
permanecerá a todo vapor”, conclui.

Os detalhes deste case de sucesso serão apresentados,
juntamente com representantes da Usiminas, na ABM Week, que acontece nesta semana,
em São Paulo.

A MRS é um dos maiores players no atendimento ao segmento de
siderurgia no país, tanto para a logística de abastecimento das usinas quanto
nos fluxos de produtos acabados para mercado interno e, especialmente,
exportação. Seguindo o crescimento do setor, de janeiro a agosto, foram
transportadas 3,8 milhões de toneladas de cargas siderúrgicas, um crescimento
de 18,5% em relação ao mesmo período de 2016.

Fonte: MRS Logística

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