Metrô reabre as portas nesta quinta-feira

A greve não acabou, mas, mesmo assim, a rotina dos usuários
do metrô deve ser parcialmente normalizada a partir desta quinta-feira (23/11).
Após o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) emitir outra
liminar estabelecendo novas proporções de quantitativo durante as paralisações,
tanto a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) quanto o
Sindicato dos Metroviários (Sindmetrô) declararam que vão atender à justiça.

Na decisão, o TRT-10 estabelece que, em dias úteis, 75% da
frota deve circular em horário de pico, o que equivale a 18 trens. Já nos
demais horários diurno (de 8h45 às 16h45) e noturno (de 19h30 até o fechamento
das estações), as atividades mínimas deverão ser de 30%, ou seja, contando com
5 e 3 trens, respectivamente.

A direção do Metrô-DF informou ao Correio que “vai
acatar rigorosamente a decisão judicial e que cabe à categoria também cumprir
com a liminar para garantir o funcionamento do transporte”. Em assembleia
permanente realizada na noite de quarta-feira (22/11), a categoria decidiu
respeitar a liminar e se comprometeu a enviar o quantitativo exigido.

Apesar da nova liminar, as últimas reuniões com cada uma das
partes, no TRT-10, não gerou mudanças e a greve continua. Em coletiva, o
Sindmetrô afirmou que o fim das paralisações só vai acontecer se a empresa
apresentar uma contraproposta. A categoria reivindica a convocação dos
aprovados no último concurso e a data-base, segundo acordo firmado em 2015. Na
ocasião, o GDF se comprometeu a implementar reajuste salarial de 8,4% conforme Índice
de Preço ao Consumidor (INPC) e a convocar 320 novos servidores para posse e
mais 301 para formação de cadastro reserva, assim que o DF saísse do Limite
Prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal. O fato aconteceu no dia 29 de
setembro, mas o acordo não foi cumprido.

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