Candidatos
ao governo paulista, o atual governador Márcio França (PSB) e o ex-prefeito da
capital João Doria (PSDB) entraram numa corrida por quilômetros de trilhos nos
últimos dias.
No domingo (2),
Doria reiterou uma velha promessa tucana, de levar a linha 18 do metrô até o
ABC. O projeto prevê um monotrilho entre a estação da linha 2-Verde Tamanduateí
e a as cidades do ABC.
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“O
metrô nós vamos ter apoio do governo federal, do [candidato a presidente]
Geraldo Alckmin, com financiamento através do BNDES. Foi essa razão que impediu
que essa linha 18 estivesse em construção. Ela será entregue”, disse, em
evento em São Bernardo do Campo.
O modelo
escolhido é o de PPP (Parceria Público Privada), ao custo de R$ 3,5 bilhões. A
primeira fase da construção teria 14,9 quilômetros e circularia pelos
municípios de São Paulo, São Caetano, Santo André e São Bernardo do Campo.
Nesta
terça-feira (4), em outra agenda de campanha, o tucano afirmou que construiria
350 quilômetros de metrô em um período de 20 anos. Ele não deu prazo para
apenas um mandato, afirmando que o planejamento deve ser de longo prazo.
Atualmente,
a cidade de São Paulo tem cerca de 90 km de metrô.
No mesmo
dia, foi a vez de França prometer levar a CPTM (Companhia Paulista de Trens
Metropolitanos) até Campinas. O anúncio aconteceu em viagem experimental em um
dos trechos do futuro Trem Intercidades (TIC),
entre Campinas e Louveira.
Nas suas
redes sociais, o governador postou uma foto a bordo em um trem, com a mensagem
“todos a bordo”.
Horas depois
do anúncio, a assessoria de imprensa da Secretaria de Transportes
Metropolitanos soltou à imprensa nota oficial com o título “Governo do
Estado estuda ampliar linha 7-Rubi até Campinas”, noticiando o ato sem
citar o nome do governador.
Atualmente,
a linha funciona de Jundiaí a Luz, no centro da capital. “O governo deve firmar um convênio com a
União e a Rumo Logística, concessionária desse trecho da ferrovia federal, para
cessão da via”, diz a nota da secretaria.
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