O diretor da
chinesa BYD (Build Your Dreams) no Brasil, Alexandre Liu, disse que o Consórcio
Skyrail Bahia (formado pela sua empresa e pela Metrogreen) tem até o dia 10 de
outubro para assinar o contrato de Parceria Público-Privada do leilão do
monotrilho de Salvador, um negócio de R$ 1,5 bilhão. A Comissão de Licitação da
Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) da Bahia publicou o resultado dia
8 de agosto no Diário Oficial. A previsão dada pelo diretor da BYD é que o
sistema entre em operação em um prazo de 28 meses contados a partir da
assinatura do contrato
Liu disse
que já foi dado início ao processo de constituição da SPE (Sociedade de
Propósito Específico) e que se trata de um projeto muito importante para a BYD.
“Vamos fazer esse negócio dar certo”. Segundo ele, a maior dificuldade diz
respeito à documentação. “São duas culturas diferentes e tudo tem que ser
traduzido da China. É um processo bem trabalhoso”.
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“O sistema
trará uma substancial melhoria na qualidade do transporte público e no
cotidiano das pessoas por meio da redução dos tempos de viagens, conforto e
segurança proporcionados pelo novo sistema”, diz Eduardo Copello, presidente da
CTB (Companhia de Trens da Bahia).
Funcionários
dos trens de subúrbio
Os
ferroviários dos trens suburbanos ligados ao Sindicato dos Trabalhadores em
Empresas de Transportes Ferroviário e Metroviário dos Estados da Bahia e
Sergipe (Sindiferro) realizaram greve entre os dias 04 e 05 de setembro. Entre
os motivos para a paralisação está a possível demissão em massa de 400
trabalhadores com o advento do VLT/Monotrilho, afirmou, em nota, Paulino Moura,
coordenador-geral do Sindiferro.
Copello
disse que a própria nota do sindicato afirma que o governador Rui Costa
sinalizou, em suas redes sociais, que os trabalhadores dos trens de subúrbio
deverão permanecer na empresa mediante treinamento e capacitação. “A empresa
continua e os funcionários passarão por readequação para desempenho de novas
funções ajustadas ao perfil da empresa”, afirmou.
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