Sem
encomendas desde a entrega de 32 VLTs para o sistema do Rio de Janeiro (modelo
Citadis) em 2016, a unidade de Taubaté (SP) da Alstom retoma as atividades esse
mês para a fabricação de 166 caixas de aço inoxidável para 35 novos trens do
Metrô de Santiago, no Chile. A retomada das atividades abrange também a
contratação de novos funcionários. O projeto, que teve início na unidade da
Lapa, é batizado de NS16.
Para atender
esta demanda, até 2020, a fábrica contará com aproximadamente 120 funcionários
entre as áreas administrativa e operacional. Em parceria com o Senai,
funcionários da área operacional foram treinados ao longo do último trimestre e
alguns trabalhadores da unidade Lapa foram transferidos para dar continuidade
ao projeto.
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“A retomada
das atividades industriais da fábrica da Alstom em Taubaté é um marco muito
importante para todos nós e reforça nosso compromisso com o país e com a
região. A unidade Taubaté é uma fábrica moderna, equipada e preparada para
receber projetos de transporte ferroviário que venham do Brasil ou de qualquer
outro país do mundo, gerando emprego e trazendo desenvolvimento para nossa região”,
afirma Pierre-Emmanuel Bercaire, diretor geral da Alstom no Brasil.
Suspensão
A unidade de
Taubaté foi inaugurada em março de 2015, com o objetivo de ser a primeira linha
de produção de VLTs da América Latina da Alstom. Na época, a empresa tinha na
carteira a encomenda de composições para o Rio de Janeiro. Um ano e oito meses
depois, em novembro de 2016, a unidade anunciou a suspensão das atividades por
falta de novos contratos. A Alstom
chegou a investir cerca de R$ 50 milhões na fábrica de Taubaté, que possui
cerca de 16 mil metros quadrados.
Para o
projeto do Metrô de Santiago, a unidade precisou ser remodelada, já que estava
adaptada para uma outra linha de produção (VLTs). O espaço, segundo a Alstom,
está preparado agora para produzir sete caixas de aço inoxidável por mês, em um
turno.
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