Definido o
segundo turno das eleições, a ANTF segue em contato com as assessorias dos
candidatos que disputam a Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).
A ideia é que o setor possa, no que se refere à esfera do Executivo, estar
próxima dos nomes cotados ao Ministério dos Transportes e reforçar as propostas
contidas no “Documento da ANTF ao novo governo”. Clique aqui para ter acesso ao
texto.
Na esfera do
Legislativo, a partir de fevereiro, a ANTF fará contato formal com os novos
senadores e deputados federais recém-eleitos, a fim de apresentar os desafios
do setor para os próximos anos. “Queremos reafirmar a necessidade de termos
políticas de estado (e não de governo) para que haja, de fato, o aumento da
participação ferroviária na tão distorcida matriz de transporte de carga
nacional”, afirma a gerente de Relações Governamentais e Internacionais da
ANTF, Marcella Cunha.
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A gerente
explica que a ANTF defende dois pilares: a renovação antecipada dos contratos
de concessão ferroviárias e a implementação de novos projetos para a expansão
da malha, a exemplo da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), a Ferrovia
de Integração Oeste Leste (Fiol) e a subconcessão da Norte-Sul. “Acreditamos
que estes dois pilares devem ser priorizados no curto, médio e longo prazos e
que tenham sequência, independentemente do governo eleito”, ressalta Marcella.
O documento
produzido pela ANTF traz um balanço dos 21 anos de concessões ferroviárias e
também reforça as demandas do setor: “Desonerações das despesas com mão de
obra, redução do fardo regulatório, diminuição da carga tributária na
comercialização do óleo diesel – que corresponde por mais de 30% do custo
operacional da ferrovia –, bem como extensão dos benefícios do Reporto, são
algumas medidas que, de imediato, causariam impacto direto no Custo País,
facilitando a redução de fretes do modal. Com essas ações, será possível que as
ferrovias transportem até 31% da carga brasileira em 2025, o que permitirá uma
redução média de 14% nos custos de frete ferroviário e uma economia ao setor de
R$ 54,7 bilhões anualmente, além de reduzir 19,1 milhões de toneladas nas emissões
de CO2”.
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