As
interferências dos trens de carga nos trilhos da Companhia Paulista de Trens
Metropolitanos (CPTM) prejudicam cerca de quatro milhões de passageiros,
segundo levantamento feito pela Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A).
De acordo
com o estudo, a CPTM poderia aumentar em até 20 mil lugares por hora em cada
sentido dessas linhas se não houvesse as interferências.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
Os trens
podem carregar metais, areias, grãos, madeira e contêineres para importação e
exportação e eles só podem passar pelos trilhos após o horário de pico.
O
levantamento feito pela Dersa faz parte do estudo para a construção do Ferronel
Norte. As obras envolvem desapropriações e licenças ambientais. A Secretaria do
Meio Ambiente de Guarulhos discutiu o projeto com o Conselho Gestor da Área de
Proteção Ambiental Cabuçu-Tanque. A obra começou a ser discutida em 2011.
Em 2017,
pelo menos cinco trens de carga descarrilaram nos trilhos da CPTM. Em 2013, um
trem de carga atingiu um passageiro na Linha 7-Rubi, em Franco da Rocha.
Em nota, a
CPTM afirmou que a implantação do Ferronel Norte vai melhorar o intervalo entre
os trens e também diminuir os gastos com manutenção dos trilhos. A responsável
pela obra é a empresa de planejamento e logística do governo federal e ela
disse que o projeto de engenharia está em fase de elaboração e tem previsão de
ficar pronto no final de outubro.
Seja o primeiro a comentar