“Se há um modelo que pode destravar projetos é a PPP”, diz Ítalo Roppa, da CCR Mobilidade

“Se há um modelo que pode
destravar os projetos de transporte sobre trilhos no Brasil, sem dúvida alguma,
é a Parceria Público Privada”, afirmou o presidente da CCR Mobilidade, uma das
divisões de negócio do grupo, Ítalo Roppa, em entrevista à Revista Ferroviária.

O executivo, que assumiu a função
em julho (antes dela, ocupava o cargo de presidente da CCR Infra SP,
responsável pela gestão das concessionárias de rodovias administradas pelo
grupo) falou com propriedade sobre o assunto. Roppa acompanhou de perto as
negociações para a primeira PPP do país, que foi a ViaQuatro (Linha 4-Amarela
do Metrô SP). Depois dessa, vieram outras como o VLT Carioca, o Metrô de
Salvador (CCR Metrô Bahia) e a ViaMobilidade. Sobre o projeto da capital
baiana, afirma: “Nos deu a oportunidade de dar um passo adiante. Além de
operar, manter e conservar, tivemos que construir praticamente toda a
infraestrutura das linhas 1 e 2”.

O grupo CCR vem apostando no
segmento ferroviário. A operação da companhia já totaliza cerca de 80 km de
trilhos em grandes centros urbanos, como São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro.
Acionista da ViaQuatro (Linha 4-Amarela do Metrô SP), a empresa também acabou
de assumir (em agosto), por meio da ViaMobilidade, a Linha 5-Lilás, e
futuramente a Linha 17-Ouro (monotrilho). Com essas duas linhas prontas, a CCR
poderá somar mais 28,8 km, totalizando aproximadamente 110 km de trilhos de
operação.

 

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