A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais
(Abiove) voltou a elevar suas projeções para as exportações de soja em grão do
país em 2018 e 2019.
Em meio à aquecida demanda da China, cujas relações
comerciais com os Estados Unidos estão abaladas, a entidade passou a calcular
os embarques da matéria-prima em 79 milhões de toneladas neste ano, 2 milhões a
mais que o previsto no início de outubro, e em 73,9 milhões de toneladas no
próximo, também 2 milhões a mais que no mês passado.
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Serão dois recordes na sequência. Em 2017, as exportações
brasileiras de soja somaram 68,2 milhões de toneladas.
Como a Abiove passou a calcular a colheita nacional do grão
no país em 120,5 milhões de toneladas, 1 milhão a mais que no começo de
outubro, a projeção da entidade para os estoques finais neste ano não sofreu
tanto, mas mesmo assim serão apenas 1,1 milhão de toneladas.
Para o ano que vem, quando a colheita esperada chega a 119,5
milhões de toneladas, a previsão agora é de leve incremento nesta frente, para
1,4 milhão de toneladas – eram 3,8 milhões até o mês passado.
Se o cenário traçado pela Abiove se confirmar, a receita das
exportações brasileiras de soja em grão alcançará o recorde US$ 31,6 bilhões em
2018, 23% a mais que em 2017, e US$ 28,1 bilhões em 2019.
Essa queda reflete a expectativa da entidade de que o preço
médio menor das exportações deverá cair de US$ 400 por tonelada, em 2018, para
US$ 380 no ano que vem.
Somando-se também farelo e óleo, a Abiove passou a prever a
receita das exportações do chamado “complexo soja” em US$ 39,1
bilhões neste ano, 23,3% mais que em 2017, e em US$ 34,2 bilhões em 2019.
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