A CPTM
informou que receberá, até o final do ano, os 12 trens restantes do lote de 65
unidades produzidas pela CAF (35 trens da série 8500) e pela Hyundai-Rotem (30
composições da série 9500). As composições serão direcionadas para as linhas
7-Rubi (Luz-Francisco Morato) e 11 Coral Expresso Leste (Luz-Guaianazes).
O processo
de licitação para a compra dos trens foi realizado em 2013. O valor total do
contrato ficou em R$ 1,8 bilhão. O contrato chegou a ser alvo Ministério
Público de São Paulo, que investigou supostas irregularidades na licitação,
como o edital sem tradução para o inglês e a falta de assinaturas de técnicos
em documentos importantes.
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A entrega
dos trens sofreu atrasos – o prazo inicial de conclusão das encomendas era
julho de 2016. A espanhola CAF chegou a afirmar à imprensa na
época que o atraso na entrega foi provocado pela troca do banco
financiador do contrato. O novo banco obrigou a empresa a aumentar a
nacionalização de peças e equipamentos em pelo menos 5% e diminuir os importados
no mesmo percentual. Já a Hyundai-Rotem alegou que o atraso foi provocado
pela falência de um dos sócios do consórcio, a Iesa, que entrou em recuperação
judicial em 2014.
Os trens
possuem salão contínuo de passageiros (passagem livre entre os carros), monitoramento
com câmeras na parte externa e interna e são acessíveis para pessoas com
mobilidade reduzida ou com deficiência (contam com sinalização visual para
identificação de assentos preferenciais, mapa dinâmico e áudio, além de espaço
para cadeirantes). Também dispõem de monitores digitais internos com
informações, além de reconhecimento eletrônico automático do maquinista por
meio de biometria.
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