Representantes
da Abifer, ANPTrilhos, Simefre e da indústria ferroviária tiveram uma audiência
ontem (dia 11), em Brasília, com o vice-presidente eleito, general Hamilton
Mourão, para apresentar propostas de estímulo ao setor. Na pauta do encontro, a
proposta de financiamento de longo prazo e taxas competitivas via FGTS para a
modernização de vagões, locomotivas e carros de passageiros, batizado de
Retrem, e o interesse das entidades e empresas na renovação antecipada das
concessões das ferrovias de carga.
Além de Abate, a audiência contou com a presença do
presidente da Greenbrier Maxion, Eduardo Scolari; do presidente da GE
Transportation, Marcos Costa; do presidente da Pandrol, Alexander Ellwanger; do
presidente da Hidremec, Carlos Alberto Andrade Pinto; do presidente da CAF,
Renato Meirelles; do presidente da ANPTrilhos, Joubert Flores, e da
superintendente, Roberta Marchesi; do diretor geral da Alstom, Pierre Bercaire;
do diretor geral da Progress Rail, Carlos Roso; do diretor de vendas da Randon,
Wilson Ferri; do diretor geral da Brastan, Diego Darli; do presidente Simefre,
José Antonio Martins, e do diretor técnico, Paschoal de Mario. O presidente
nacional do PRTB, Levy Fidelix, indicado como interlocutor para assuntos
ferroviários da vice-presidência da República, também esteve presente.
Convidadas, as operadoras de carga não compareceram ao encontro.
“Nós
sabemos da condição estratégica das ferrovias para o Brasil. E nós precisamos
de medidas de curto a longo prazo para estimular setores chave. Recebi o pedido
de financiamento e estou sensível ao tema. Queremos que o setor apresente mesmo
projetos. Já o processo de renovação antecipada das concessões está em
avaliação, sendo conduzido com cautela, a fim de dirimir quaisquer dúvidas,
dando voz a todos os envolvidos. Vamos avançar no que for melhor para o
Brasil“, afirmou Mourão em nota, por meio de sua assessoria. O futuro
vice-presidente informou, na ocasião, que pretende fazer um alinhamento do tema
com o novo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas.
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O
programa Retrem, segundo o presidente da Abifer, Vicente Abate, poderia ser
estruturado nos mesmos moldes do Refrota, que é a linha de crédito da Caixa
Econômica Federal, com recursos do FGTS, para modernização e ampliação da frota
de ônibus do país. Originalmente pensado para a modernização de carros de
passageiros, o Retrem também pode ser estendido ao segmento de carga, diz
Abate. Segundo ele, hoje existem pouco mais de 600 carros, 40 mil vagões e 1,4
mil locomotivas precisando de modernização. Vamos preparar um resumo
da conversa de ontem para encaminhar os próximos passos, afirmou
Abate.
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