O Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse, em vídeo publicado nas redes sociais, que o governo começa a colocar em prática um programa ambicioso, mas possível para alavancar o setor ferroviário. A meta é dobrar a participação do transporte ferroviário na matriz brasileira, dos atuais 15% para 30% até 2025. O programa, segundo ele, começa a ser concretizado em março, com o leilão de subconcessão da Ferrovia Norte-Sul, no trecho entre Porto Nacional (TO) e Estrela D’Oeste (SP).
A Ferrovia Norte-Sul é a espinha dorsal do transporte ferroviário no Brasil e sua operação terá um impacto transformador para o país, ressaltou, acrescentando que mais duas concessões estão previstas para esse ano, no mais tardar, início de 2020: a da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), no trecho entre Ilhéus e Caetité, na Bahia; e a Ferrogrão (Sinop-MT a Miritituba-PA), que nas palavras do ministro é um projeto que vai provocar um impacto enorme nos fretes.
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Em paralelo, Freitas destacou as renovações antecipadas dos contratos de concessão ferroviárias, cuja proposta do governo é utilizar as outorgas devidas pelas concessionárias para a construção de novos trechos. As concessionárias constroem a ferrovia e, uma vez construída, o trecho passa a ser da União. Esse trecho, ao ser licitado, gera uma nova outorga, que pode ser utilizada na construção de outras vias.
Segundo o ministro, a primeira malha que poderá ser construída dentro desta estratégia é a Ferrovia de Integração Centro-Oeste, de 383 km, entre Água Boa (MT) e Campinorte (GO). Os recursos para a construção dessa ferrovia viriam com a renovação do contrato da EFVM. Freitas, no entanto, não citou no vídeo o projeto de construção do Ferroanel, em São Paulo, que vem sendo discutido como moeda de troca pela renovação antecipada do contrato da MRS Logística.
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