O governo colocou o pé no freio e vai segurar o processo de prorrogação antecipada das concessões de ferrovias da Vale, que já estavam praticamente prontos para serem encaminhados ao Tribunal de Contas da União (TCU). São elas as prorrogações das ferrovias Vitória-Minas e Estrada de Ferro Carajás, mas, depois da tragédia causada pelo rompimento da barragem de rejeitos em Brumadinho (MG), o governo preferiu segurar o processo para não “contaminar a discussão”, disse o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.
“Uma coisa é a concessão de ferrovia, a prestação de excelência no serviço ferroviário e a possibilidade, sobretudo, de ganho que a União vai ter com essas prorrogações. Eu só não quero contaminar a discussão agora, por isso vou segurar”, disse a jornalistas, ao ser questionado sobre o andamento das prorrogações de ferrovias.
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“Tivemos um acidente trágico, que comove a todos, que foi terrível, mas fico me perguntando se realmente a solução e o que vai trazer as pessoas de volta é a gente destruir a empresa, que gera mais de 100 mil empregos, é a maior exportadora do Brasil, gera divisas, impostos. Será que é realmente isso que o Brasil precisa?”, disse.
Ainda assim, o processo sai este ano do governo para avaliação do Tribunal de Contas da União (TCU). “Está pronto”, disse. Todos os demais processos de prorrogação de ferrovias também serão encaminhados à corte de contas neste exercício – da MRS e VLI. A Malha Paulista, da Rumo, já está no órgão.
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