As obras da segunda etapa do VLT da Baixada Santista devem ser iniciadas até junho deste ano, afirmou a Empresa Metropolitana de Transporte Urbanos de São Paulo (EMTU). O projeto prevê a construção de 8 quilômetros de trilhos e 14 estações, de Conselheiro Nébias a Valongo, em Santos. Segundo a EMTU, a licitação para contratação dos serviços está prevista para fevereiro e a empresa vencedora terá até 30 meses para concluir o trabalho, a partir da assinatura do contrato.
O investimento previsto para a segunda fase do VLT é de R$ 280 milhões, e os recursos, de acordo com a EMTU, virão do caixa do governo do estado de São Paulo, somados a um financiamento da Caixa Econômica Federal.
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Os sistemas e subestações de fornecimento de energia já estão contratados para esta ligação e os veículos já estão disponíveis para a futura operação, informou a empresa.
A estimativa é acrescentar mais 30 mil passageiros/dia ao sistema, hoje operado pela BR Mobilidade no trecho Barreiros (São Vicente) a Porto de Santos, com 15 estações, 11,5 km de extensão e 25 mil passageiros/dia. Atualmente, esse trecho é operado por 12 VLT’s, fabricados pela Vossloh. Em conjunto com o segundo trecho em Santos serão no total 22 veículos em circulação (todos já entregues). Há ainda em planejamento um terceiro trecho, de 7,5km entre Barreiros e Samaritá, em São Vicente, cujo edital do projeto executivo ainda está em planejamento.
Vai e vem
A licitação da segunda etapa do VLT estava prevista para ocorrer em agosto do ano passado, mas o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) pediu a suspensão do processo e a revisão de alguns itens do edital.
Em novembro, o edital foi lançado após a EMTU ajustar o documento conforme o pedido do TCE. Com isso, a sessão pública de abertura de propostas foi adiada para fevereiro de 2019.
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