O secretário de Transportes do governo de São Paulo, Alexandre Baldy, apresentou uma proposta radical à Procuradoria-Geral do Estado: desapropriar a linha 6 do Metrô, cuja caducidade da parceria público-privada foi decretada em dezembro. Pelo decreto de cancelamento da PPP, a linha será licitada novamente, o que está previsto para agosto. Com isso, o governo estima um atraso de pelo menos dois anos e meio na obra.
Pela proposta do secretário, a linha seria desapropriada e as obras retomadas imediatamente pelo próprio Metrô. A partir disso, haveria uma nova licitação para a concessão da operação do serviço, cujo prazo seria zerado e não incluiria o da obra. O dinheiro da desapropriação do consórcio da linha 6 (encabeçado por Odebrecht, UTC e Galvão Engenharia) seria pago em juízo. A desapropriação seria feita com um decreto de interesse público. Se a PGE der o aval à saída, caberá ao governador João Doria Jr. avalizar a saída um tanto heterodoxa (ele diz que há precedentes).
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