A Comissão Europeia rejeitou nesta quarta-feira (6) a fusão da companhia alemã de ferrovias Siemens e sua rival francesa Alstom, ignorando assim os pedidos para autorizar a operação para fazer frente à concorrência da China.
“Essa concentração teria implicado um aumento de preços para sistemas de sinalização que garantiriam a segurança dos passageiros e das futuras gerações de trens de alta velocidade”, afirmou a comissária europeia Margrethe Vestager.
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A fusão criaria a segunda maior companhia de equipamentos ferroviários, com receita combinada de cerca de ? 15 bilhões (R$ 63 bilhões).
Anunciada com grande empolgação em 2017, a fusão foi recebida como o nascimento de um campeão industrial europeu muito necessário, uma espécie de Airbus no setor ferroviário em face da concorrência chinesa.
Mas após meses de investigação, a Comissão rejeitou a operação, considerando também que “as partes não propuseram medidas corretivas suficientes para remediar” os problemas apontados pela União Europeia.
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