O transporte de grãos pelo Arco Norte vem crescendo consideravelmente a cada safra, e a participação da região no escoamento da produção nacional tende a aumentar ainda mais com a conclusão do asfaltamento da BR-163, no fim do ano passado. Segundo levantamento da EsalqLog, no primeiro semestre deste ano as rotas que levam ao Pará, Maranhão e Amazonas, carregaram 28,7% do volume total de grãos movimentado no país, ou 33,58 milhões de toneladas. No mesmo período do ano passado, foram 24,2%.
O Sudeste, onde está o porto de Santos (SP), ainda o maior destino da soja e do milho destinados à exportação, representou 35,1% do total, ou 40,96 milhões de toneladas, seguido pelos portos do Sul, cuja fatia foi de 33% (38,57 milhões de toneladas). A participação do Arco Norte vem crescendo de importância, mas a rota não tem ‘roubado’ carga do Sudeste e do Sul, mas sim absorvido o aumento da produção do norte de Mato Grosso, afirma Thiago Guilherme Péra, coordenador técnico da EsalqLog.
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Os portos de Belém (PA) e São Luiz (MA) têm recebido a maior parte dessa produção. Foram 11,2 milhões de toneladas exportadas por cada um de janeiro a julho deste ano, altas de 25% e 17%, respectivamente, na comparação com o mesmo período do ano passado – Santos recebeu 35,6 milhões de toneladas no primeiro semestre.
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