A Portaria do Ministério da Economia, que relacionou os setores mais impactados pela pandemia após a decretação do estado de calamidade pública decorrente do Covid-19, colocou o setor de transporte ferroviário e metroferroviário de passageiros dentre os mais prejudicados. Relembre: Setores de transportes rodoviário e urbano estão entre os mais afetados pela Pandemia, diz Ministério da Economia
Os dados divulgados hoje pelo MetrôRio e pela SuperVia, ambas do Rio de Janeiro, demonstram isso.
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No caso da SuperVia, como o Diário do Transporte mostrou mais cedo, em seis meses de pandemia o prejuízo acumulado é de R$ 204,5 milhões. Relembre: SuperVia acumula mais de R$ 200 milhões de prejuízo em seis meses de pandemia
Já no caso do Metrô do Rio de Janeiro, desde o dia 16 de março, informa comunicado da concessionária, 98 milhões de passageiros a menos foram transportados no sistema.
Neste mesmo período, portanto seis meses de crise, a empresa teve uma perda de receita de R$ 409 milhões e um prejuízo operacional de R$ 238 milhões.
Com uma queda atual de 60% no número de passageiros, a concessionária MetrôRio afirma que isso representa aproximadamente 370 mil clientes por dia no sistema – antes da pandemia eram 900 mil por dia.
Em nota técnica data do dia 22 de julho, a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) afirmou que, para manter a operação, seriam necessários aproximadamente 550 mil passageiros por dia.
A concessionária afirma que está em constante diálogo com os representantes governamentais para encontrar uma solução e obter os recursos necessários para viabilizar a continuidade da operação.
O comunicado da concessionária do sistema metroviário do Rio conclui:
O MetrôRio, ao contrário de vários sistemas de transporte do país e de outras cidades do mundo, como São Paulo e Londres, por exemplo, não recebe subsídio do governo para manter sua operação. Sua receita vem exclusivamente da tarifa cobrada dos passageiros.
Além dos gastos fixos para manter toda a sua estrutura funcionando, a empresa fez investimentos de sanitização e higienização específicas contra o novo coronavírus.
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