A STM – Secretaria dos Transportes Metropolitanos de São Paulo formalizou a exclusão do da Concessionária do Monotrilho da Linha 18-Bronze S/A (Consórcio VemABC) do convênio para integração entre os diferentes sistemas de transportes da Grande São Paulo.
A decisão foi publicada oficialmente nesta sexta-feira, 16 de outubro de 2020, e descarta qualquer possibilidade, ao menos do ponto de vista administrativo, de a ideia de monotrilho entre o ABC e a capital ser retomada. Além disso, a formalização da exclusão da concessionária cria as condições jurídicas necessárias para apresentação do projeto de BRT (corredores de ônibus rápidos e de maior capacidade), que deveria ter ocorrido há quase um ano.
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O Governo do Estado justificou a decisão de trocar monotrilho por BRT em razão dos altos custos de implantação e operação do sistema de trens de média capacidade em elevados. Na versão da gestão João Doria, o BRT teria uma capacidade semelhante de transporte, mas com custos de operação e construção bem menores (veja mais abaixo).
Fazem parte do convênio a São Paulo Transporte S.A. (que gerencia os ônibus municipais da capital paulista), Companhia do Metropolitano de São Paulo- Metrô, CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, Concessionária da linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo (Via Quatro), Concessionária das linhas 5 de metrô e 17 de monotrilho de São Paulo.
Com a exclusão da concessionária do monotrilho do ABC, o convênio com SPTrans para o SBE – Sistema de Bilhetagem Eletrônica foi renovado por mais cinco anos.
Como mostrou o Diário do Transporte, em 01º de outubro de 2020, em agenda pública, o secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, afirmou que o projeto do BRT do ABC está em andamento, mas diferentemente das vezes anteriores, não arriscou anunciar uma data de apresentação do projeto.
HISTÓRICO:
O BRT ABC foi escolhido como meio de transporte para substituir um monotrilho (linha 18-Bronze) entre as cidades de São Bernardo do Campo, Santo André, São Caetano do Sul e a zona Sudeste da capital da paulista.
Na alegação da gestão estadual, a substituição foi a escolha mais acertada diante do alto custo de implantação da linha 18-Bronze, que poderia se aproximar de R$ 6 bilhões ainda de acordo com cálculos do Governo do Estado, sendo R$ 1 bilhão somente em desapropriações.
A possibilidade de substituição do monotrilho pelo BRT já tinha sido levantada pela primeira vez pelo governador João Doria em março de 2019.
Em julho de 2019, Doria anunciou a troca do monotrilho por um BRT (ônibus rápidos em corredores), que, ainda segundo o anúncio, poderia ficar entre oito e 10 vezes mais barato que o monotrilho e com capacidade de transporte semelhante.
O projeto de BRT deveria ter sido apresentado no fim de 2019 e a promessa era de que as obras fossem iniciadas ainda no primeiro semestre de 2020, mas nada disso ocorreu.
O trajeto do BRT deve contemplar as cidades de São Bernardo do Campo, Santo André, São Caetano do Sul, São Paulo (até Terminal Sacomã). O monotrilho pararia antes, indo até a Estação Tamanduateí.
O Diário do Transporte mostrou que a Secretaria dos Transportes Metropolitanos publicou o Extrato de Extinção de Contrato na edição do Diário Oficial do Estado de São Paulo em 06 de agosto de 2020. Sendo assim, a contratação com o Consórcio Vem ABC, que faria o monotrilho foi extinto formalmente.
Em 16 de outubro de 2020, a STM – Secretaria dos Transportes Metropolitanos de São Paulo formalizou a exclusão do da Concessionária do Monotrilho da Linha 18-Bronze S/A (Consórcio VemABC) do convênio para integração entre os diferentes sistemas de transportes da Grande São Paulo.
Fazem parte do convênio a São Paulo Transporte S.A. (que gerencia os ônibus municipais da capital paulista), Companhia do Metropolitano de São Paulo- Metrô, CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, Concessionária da linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo (Via Quatro), Concessionária das linhas 5 de metrô e 17 de monotrilho de São Paulo.
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