O Plano Ferroviário Estadual (PEF), que está sendo elaborado para orientar os investimentos no setor, será concluído até o final deste mês e vai recomendar a implantação de pelo menos 20 ramais para transporte de passageiros em Minas. A informação foi dada ontem pelo diretor do núcleo de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral (FDC), Paulo Tarso Vilela de Resende, à Comissão Extraordinária Pró-Ferrovias Mineiras da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Segundo informações divulgadas pela Assembleia, a FDC garantiu que, assim que for concluído, o plano será divulgado população, para que todos os interessados, tanto potenciais usuários quanto empresas, tenham acesso aos detalhes de todas as análises, incluindo estudos de pré-viabilidade para o transporte de passageiros e estudos de demanda completo de todos os trens de cargas. Também consta do plano a implantação de trem metropolitano de passageiros, que atenderia a 13 cidades na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), integrado ao metrô.
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Resende confirmou à comissão que há grande oportunidade de captação de recursos para as ferrovias em Minas a partir de um plano estratégico que é único no Brasil em amplitude, diversidade e volume de investimentos.
A prévia da conclusão do plano apresentada aos deputados também destaca a oportunidade de integração da malha ferroviária de Minas com portos, e outras redes de ferrovias e rodovias no resto do Brasil, com a retomada do transporte de passageiros, com o aproveitamento de malhas existentes e não operacionais, ou pelo compartilhamento com corredores de cargas.
Passageiros – Com relação ao transporte de passageiros, foram analisadas 40 propostas. Ao todo, os ramais autorizados, que incluem 11 trens turísticos, devem beneficiar 166 municípios e até 27 milhões de habitantes. O total seria de 3,310 km de linhas férreas, com um volume de investimentos de quase R$ 10 bilhões nos próximos anos.
Sobre o transporte de cargas por trens, o estudo da Fundação Dom Cabral demonstra que, hoje, 84,7% das toneladas úteis transportadas por trem, no Brasil, são de minério de ferro. A recomendação do PEF é que se busque a expansão da carteira de produtos transportados, de modo que, no prazo de 15 anos, o minério represente 51% da carga transportada; e que os outros 49% sejam de granéis agrícolas, combustíveis e outros produtos manufaturados.
LINHAS MENORES SÃO ALTERNATIVA
O Plano Ferroviário Estadual (PEF), que está sendo elaborado para orientar os investimentos no setor, será concluído até o final deste mês e vai recomendar a implantação de pelo menos 20 ramais para transporte de passageiros em Minas. A informação foi dada ontem pelo diretor do núcleo de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral (FDC), Paulo Tarso Vilela de Resende, à Comissão Extraordinária Pró-Ferrovias Mineiras da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Segundo informações divulgadas pela Assembleia, a FDC garantiu que, assim que for concluído, o plano será divulgado população, para que todos os interessados, tanto potenciais usuários quanto empresas, tenham acesso aos detalhes de todas as análises, incluindo estudos de pré-viabilidade para o transporte de passageiros e estudos de demanda completo de todos os trens de cargas. Também consta do plano a implantação de trem metropolitano de passageiros, que atenderia a 13 cidades na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), integrado ao metrô.
Resende confirmou à comissão que há grande oportunidade de captação de recursos para as ferrovias em Minas a partir de um plano estratégico que é único no Brasil em amplitude, diversidade e volume de investimentos.
A prévia da conclusão do plano apresentada aos deputados também destaca a oportunidade de integração da malha ferroviária de Minas com portos, e outras redes de ferrovias e rodovias no resto do Brasil, com a retomada do transporte de passageiros, com o aproveitamento de malhas existentes e não operacionais, ou pelo compartilhamento com corredores de cargas.
Passageiros – Com relação ao transporte de passageiros, foram analisadas 40 propostas. Ao todo, os ramais autorizados, que incluem 11 trens turísticos, devem beneficiar 166 municípios e até 27 milhões de habitantes. O total seria de 3,310 km de linhas férreas, com um volume de investimentos de quase R$ 10 bilhões nos próximos anos.
Sobre o transporte de cargas por trens, o estudo da Fundação Dom Cabral demonstra que, hoje, 84,7% das toneladas úteis transportadas por trem, no Brasil, são de minério de ferro. A recomendação do PEF é que se busque a expansão da carteira de produtos transportados, de modo que, no prazo de 15 anos, o minério represente 51% da carga transportada; e que os outros 49% sejam de granéis agrícolas, combustíveis e outros produtos manufaturados.
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