GBMX entrega os primeiros vagões à Bracell

Vagões total sider modelo FTT produzido pela Greenbrier Maxion para a Bracell. Foto Divulgação/GBMX

A Greenbrier Maxion começou a entregar em fevereiro deste ano os primeiros vagões encomendados pela empresa de celulose Bracell. Ao todo, serão entregues 463 unidades do modelo FTT pela fabricante ao longo de 2021. Os vagões serão operados pela MRS no trecho de Pederneiras a Santos (SP). Todos  são do tipo total sider, que se caracteriza pela abertura de lona em toda a lateral do vagão. A Bracell encomendou também 21 locomotivas para o transporte de celulose no trecho.   

Segundo a Greenbrier Maxion, o vagão total sider tipo FTT fabricado em Hortolândia (SP) é equipado com o truque Motion Control e traz vantagens em relação aos modelos mais antigos do portfólio da empresa. “Alguns dos benefícios são redução da tara do vagão, aumento significativo na capacidade de carga por trem e por vagão, além de melhor ergonomia na operação e estanqueidade, evitando perda da carga com entrada de água durante o período de chuvas”, diz a GBMX em nota.  “O desenvolvimento do vagão total sider tipo FTT vem alavancar o crescimento do uso de carga geral nas ferrovias brasileiras. A Greenbrier Maxion busca sempre atender as necessidades de seus clientes, oferecendo soluções inovadoras que garantam eficiência, produtividade e redução dos custos de manutenção e operação”, afirmou o presidente Eduardo Scolari. 

5 Comentários

  1. Boa tarde Sergio, então o que nos resta é desejar boa sorte aos maquinistas dos enormes comboios puxados pelas potentes C30 que rodam pela Noroeste sucateada, e que o próximo operador a coloque nos trilhos novamente. Para finalizar a Rumo não desistiu de operar na métrica as operações foram divididas em três: Malha Norte, Oeste e Malha Sul , esta ultima entre Apiaí a Ponta Grossa com transporte de cimento e no trecho entre Ourinhos ao norte do Paraná transportando combustíveis. Abraços!

  2. Por que ir até Pederneiras se em Lençóis passa a Sorocabana e que só tem os vaca verde rodando. Nalarga vai rodar com intenso tráfego que vem do
    MS enquanto na métrica mesmo mais lenta até comboio sair de Três Lagoas o que sair de Lençóis teria trânsito livre até o porto de Santos.

    • Então, Luis! Boa pergunta, e creio que tenho uma resposta. A Bracell tinha que fechar o contrato de transporte. Ela poderia fazer com a Rumo ou MRS na larga ou com a Rumo na métrica, carregando em Lençóis. Mas a Rumo não tem mais interesse em operar a métrica no Estado de SP, tanto é que solicitou a relicitação do trecho à ANTT. Se ela não tem mais interesse em operar, ela não ia pegar contrato novo. Por outro lado, na larga, estão duplicando o trecho entre Itirapina e Santos, ou seja, em algum momento haverá capacidade sobrando no trecho entre Pederneiras e o porto, além de que uma maior utilização da larga contribui para melhor amortização do investimento na duplicação e maior contribuição para pagar os custos fixos de manutenção. Esperamos contudo que a nova concessionária da métrica seja competitiva e agressiva o bastante para angariar novos clientes e novas cargas ao longo da linha, caso a relicitação seja bensucedida.

      • Boa noite Fábio, em relação a contratos concordo com você mas a duplicação faz se necessário devido as carga que gradativamente vão aumentar com A Norte Sul e sem contar com a reativação do ramal Panorama 350km e o ramal Colômbia 20okm , por isso sitei a Noroeste.

    • Pois em Lençóis Paulista faz parte da malha Oeste, de bitola métrica e que a Rumo irá devolver pra ser relicitada. Sem contar que o trecho está sucateado. Qual empresa vai investir num transporte por uma via ruim, sucateada e que sequer sabe o que irá ocorrer nos próximos anos? Ja por Pederneiras a concessão está renovada até 2058, o trecho é melhor cuidado e é o trecho que a MRS já opera atualmente. Lembrando que será a MRS que escoara a produção, então não faz nenhum sentido ser por Lençóis Paulista.

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