Folha de S. Paulo (Coluna) – Quase dois anos e meio depois que João Doria chamou de “bizarra” a falta de conexão entre a estação de trem da CPTM e o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, lacuna deixada por seu antecessor Geraldo Alckmin, o governo do tucano ainda tenta evitar que o mandato acabe sem o problema resolvido.
A promessa de eliminar a bizarrice, que não tinha solução tão fácil, travou em Brasília e entrou na disputa política do governador com Bolsonaro.
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Na sexta (30), Doria marcou reunião com o ministro do TCU Vital do Rêgo, o presidente da concessionária GRU Airport, Gustavo Figueiredo, e o da Anac, Juliano Noman.
Os secretários Alexandre Baldy (Transportes Metropolitanos) e Mauro Ricardo (Orçamento e Gestão) também foram chamados para o encontro, que levantou expectativas no setor enquanto o tempo corre elevando a tensão por um desfecho.
Com mais de um ano de atraso, no fim de 2020, o governo federal liberou a construção do “people mover”, monotrilho leve que fará a ligação entre o Aeroporto Internacional de Guarulhos e a estação de trem mais próxima.
A ideia inicial era que houvesse uma estaçaõ da CPTM dentro do aeroporto, o que foi barrado pela concessionária, a GRU Airport. A estação de trem Aeroporto – Guarulhos hoje fica do outro lado da rodovia Hélio Smidt, a mais de 2 km de distância, e quem desemb arca lá precisa pegar um ônibus para chegar aos terminais.
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