Valor Econômico – A Invepar – Investimentos e Participações em Infraestrutura – informou que a sua controlada MetrôRio, responsável pelo metrô do Rio de Janeiro, e o governo do Estado do Rio de Janeiro, assinaram o sétimo termo aditivo ao contrato de concessão para exploração do serviço, que contemplou na redução do valor máximo unitário da tarifa padrão de R$ 6,26 para R$ 5,83.
A Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) aceitou o acordo, que, em troca da redução da tarifa, irá extinguir certos processos judiciais contra a concessionária.
Foi fixada também a nova tarifa máxima unitária padrão em R$ 5,80, após arredondamentos de contratos a serem aplicados a partir de terça-feira. Atualmente, o valor da tarifa básica é de R$ 5. Em março, conforme o G1, a Agetransp tinha autorizado uma passagem unitária de até R$ 6,30, a partir de 2 de abril, mas o reajuste acabou adiado.
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Com isso, o Rio de Janeiro passará a ter a tarifa de transporte público mais cara do Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).
De acordo com os cálculos, o novo valor da tarifa do metrô vai comprometer 25% da renda do trabalhador que ganha um salário mínimo (R$ 1.045,00), resultado do pagamento de 44 passagens mensais.
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