CCR confirma interesse nas linhas 11,12 e 13 da CPTM, TIC, CBTU, Metrofor, Trensurb e trilhos no DF para ampliar participação em mobilidade em todo o País

Com mais linhas da CPTM, CCR pode ter "explosão" de demanda - Foto: Adamo Bazani
Com mais linhas da CPTM, CCR pode ter "explosão" de demanda - Foto: Adamo Bazani

Diário do Transporte – A CCR confirmou nesta terça-feira, 31 de agosto de 2021, que o crescimento de participação no mercado de mobilidade urbana está no foco do grupo para os próximos cinco anos.

No evento chamado CCR Day, que teve cobertura do Diário do Transporte, o CEO da CCR, Marco Cauduro, disse que 98% dos investimentos previstos para até 2025 serão para Mobilidade Urbana, Aeroportos e concessões rodoviárias

E o caminho para isso serão as licitações que devem ser lançadas pelos governos estaduais e federal já a partir dos próximos meses.

Na apresentação, o grupo revelou que estuda as seguintes oportunidades na área de mobilidade urbana:

– TIC (Trem Intercidades) São Paulo/Campinas + Linha 7-Rubi da CPTM (São Paulo)

– TIC (Trem Intercidades) São Paulo/Santos + Linha 10-Turquesa da CPTM (São Paulo)

– CBTU Nordeste

– CBTU BH – Belo Horizonte (Minas Gerais)

– Trensurb POA – Porto Alegre (Rio Grande do Sul)

– Metrofor – Metrô de Fortaleza (Ceará)

– Linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (São Paulo)

– Metrô Brasília (Distrito Federal)

– VLT – Veículo Leve sobre Trilhos de Brasília (Distrito Federal)

Para as linhas 11, 12 e 13 da CPTM, o Grupo tem um PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse) pelo qual sugere como deve ser o modelo de concessão.

Se faturar algumas destas licitações, a CCR deve ver uma explosão no número de passageiros que devem ser transportados em suas concessões.

Na verdade, este processo de ampliação e demanda já ocorrendo.

Com a concessão das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, da CPTM, que serão assumidas pelo Grupo CCR em 2022, o total de passageiros diários nos empreendimentos na área de mobilidade urbana do grupo passará dos atuais 1,9 milhão por dia para cerca de três milhões, disse Cauduro.

O Grupo também estuda a participação em novas concessões ou renovações nas áreas de rodovias e aeroportos.

MOBILIDADE HOJE:

Na área de mobilidade, a CCR controla (de forma única ou associada) a ViaQuatro – Linha 4 do metrô de São Paulo, ViaMobilidade – Linha 5 Lilás de Metrô de São Paulo.

O monotrilho da linha 15-Prata de São Paulo ainda não foi assumido pelo grupo por determinação judicial e o monotrilho da linha 17 ainda não está pronto, apesar das obras desde 2010/11. Nestes empreendimentos em São Paulo, é sócio minoritário da CCR o Grupo RuasInvest, liderado pela família Ruas que controla parte da frota dos ônibus municipais da capital paulista e possui empreendimentos como a Otima (mobiliário urbano), Banco Luso Brasileiro, as empresas de ônibus rodoviários Ultra e Rápido Brasil, que ligam a capital ao litoral paulista, e as fabricantes de carrocerias de ônibus Caio (urbanos) e Busscar (rodoviários).

A CCR ainda lidera o Consórcio Via Mobilidade 8 e 9, que em 20 de abril de 2021, arrematou a concessão por 30 anos, com um lance de R$ 980 milhões, das linhas 8 e 9 da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). O sócio neste empreendimento é também a RuasInvest.

A CCR ainda participa na área de mobilidade nas Barcas do Estado do Rio de Janeiro (CCR Barcas), no VLT Veículo Leve sobre Trilhos na cidade do Rio de Janeiro (VLT Carioca), no Metrô da Bahia e na empresa de tecnologia Quicko, já presente, por exemplo, na região metropolitana de São Paulo e na cidade do Rio de Janeiro. Na capital paulista, a Quicko, entre outros serviços, oferece a possibilidade de recarga do Bilhete Único dos ônibus de São Paulo, que também é aceito no sistema de trilhos.

Fonte: https://diariodotransporte.com.br/2021/08/31/ccr-confirma-interesse-nas-linhas-1112-e-13-da-cptm-tic-cbtu-metrofor-trensurb-e-trilhos-no-df-para-ampliar-participacao-em-mobilidade-em-todo-o-pais/

1 Comentário

  1. “CCR quer aumentar a participação na mobilidade em todo país” pode ser traduzido como “CCR quer pegar onerar os cofres públicos, precarizar trabalhadores e prestar um péssimo serviço” que é isso que está ocorrendo em SP atualmente. A CCR recebe pela ViaQuatro e ViaMobilidade mais dinheiro que o Metrô e a CPTM que transportam muito mais passageiros. A CCR desde que assumiu as linhas 8 diamante e 9 esmeralda do transporte metropolitano de SP vem dando problemas e mais problemas, contando com morte de trabalhadores e demitindo funcionários que não são culpados, mas sim são bodes expiatórios de problemas que a empresa não consegue solucionar. Uma vergonha deixar essa empresa monopolizar o transporte sobre trilhos no Brasil

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