Novos destinos no céu e na terra

A CCR planeja investir R$ 2 bilhões em 2021, sendo R$ 1,5 bilhão para rodovias. Segmento apresentou redução de 2% no movimento em 2020. (Crédito: Divulgação)
A CCR planeja investir R$ 2 bilhões em 2021, sendo R$ 1,5 bilhão para rodovias. Segmento apresentou redução de 2% no movimento em 2020. (Crédito: Divulgação)

IstoÉ Dinheiro – Nunca desperdice uma crise. A célebre frase do ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill frente aos escombros da Segunda Guerra Mundial resume o ano de 2020 da CCR, mesmo em meio à Covid-19. Sem descuidar da proteção aos funcionários e aos usuários, a companhia vencedora do prêmio AS MELHORES DA DINHEIRO 2021, na categoria serviços de transporte, não poupou recursos para expandir o portfólio de ativos — são 26 no Brasil. O grupo, um dos principais de infraestrutura no País, investiu R$ 1,5 bilhão em projetos. As iniciativas ficaram refletidas nos resultados. “Desde o início da pandemia, o Grupo CCR fez uma forte gestão de seu caixa, o que permitiu alcançar um Ebitda de R$ 6,3 bilhões no encerramento do segundo trimestre deste ano”, afirmou o CEO Marco Antonio Souza Cauduro.

Além do forte controle de custos, entraram em operação outros projetos, como a CCR Via Costeira (concessão de 220 km da BR-101, em Santa Catarina) e a CCR Via Sul (concessão de 473 km de quatro trechos rodoviários no Rio Grande do Sul) que contribuíram para a geração de caixa da organização. “Encerramos 2020 com uma posição financeira robusta, mantendo o interesse em novas concessões, sempre viáveis do ponto de vista econômico-financeiro, sócioambiental e que possam gerar valor para os acionistas”, disse o executivo.

As medidas se tornaram necessárias diante de cenário nada animador, principalmente no início da pandemia, por causa das restrições de circulação e distanciamento social no País. Houve queda na movimentação em todos os modais do grupo entre janeiro e dezembro na comparação com igual período de 2019. Em rodovias, o movimento regrediu 2%. Em mobilidade a redução chegou a 46,4% no número de passageiros que transitaram pelas linhas 4 (Amarela) e 5 (Lilás) do metrô de São Paulo, Metrô Bahia, VLT Carioca e CCR Barcas. E, em aeroportos, a diminuição na movimentação de passageiros embarcados atingiu 61,4%. “Ao longo de 2020 foi verificada uma recuperação na movimentação dos modais, que vem se acentuando à medida que avançam os programas de vacinação da população, proporcionando a recuperação da economia.”

E a retomada se acentuou em 2021, a exemplo do apetite da CCR por negócios. Os investimentos na temporada nos ativos devem chegar a R$ 2 bilhões, sendo R$ 1,5 bilhão direcionado a rodovias. O grupo conquistou 15 aeroportos dos blocos Sul (Curitiba é um dos nove) e Central (Goiânia integra um dos seis) durante leilão da sexta rodada de concessões da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e as linhas 8 (Diamante) e 9 (Esmeralda) da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), em São Paulo. “E vale destacar investimentos na Quicko, empresa de Mobility as a Service, com o objetivo de tornar os deslocamentos mais convenientes, a partir da combinação de tecnologia e eficiência”, afirmou o executivo.

“Encerramos 2020 com uma posição financeira robusta, mantendo o interesse em novas concessões, viáveis do ponto de vista econômico-financeiro e socioambiental” Marco Antonio Souza Cauduro, CEO da CCR.

Novas investidas seguem no foco. A companhia acompanha o processo de licitação da Dutra/BR-101, junto a outros projetos de concessão em andamento, como o trecho da BR-381/BR-262 (Minas Gerais-Espírito Santo). Há ainda projetos de transportes sobre trilhos em São Paulo, além do trem intercidades (São Paulo-Campinas). Uma prova de que, seja no céu ou no solo, os planos de crescimento da CCR andam a toda velocidade.

Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br/novos-destinos-no-ceu-e-na-terra/

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