O Globo – Depois do aumento da gasolina, da conta de luz e dos alimentos, o ano de 2022 deve ter mais um fator de pressão no orçamento dos brasileiros e na inflação: o reajuste das tarifas de transporte público.
Durante a pandemia, o aumento no preço do diesel, a redução do número de passageiros transportados e a pressão por reajustes salariais de motoristas e cobradores colocaram as prefeituras diante de uma equação difícil de resolver: repassar o aumento de preços para a população ou subsidiar o transporte.
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Segundo as empresas de transporte urbano, o déficit acumulado na pandemia chega a R$ 17 bilhões. Se o reajuste fosse passado integralmente ao consumidor, isso significaria um aumento de 40% a 50% nos preços das passagens, o que é considerado inviável tanto do ponto de vista político como econômico.
Com uma inflação acumulada de 10,25% em 12 meses até setembro, o reajuste de tarifas de ônibus, metrô e trem pode pressionar ainda mais o IPCA no próximo ano. De outro lado, conceder subsídio poderia afetar as contas públicas de prefeituras.
Veja a previsão de especialista sobre qual deve ser o reajuste que será de fato aplicado no próximo ano e as soluções para o problema encontradas por algumas das principais prefeituras do país.
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