Parceria entre a VLI e a Copi cria novo corredor logístico para transporte de fertilizantes no Norte do país
Uma parceria entre a VLI e a Companhia Operadora Portuária do Itaqui (Copi) vai possibilitar que, até julho de 2022, os trens que sobem com grãos pela Ferrovia Norte-Sul até o Porto do Itaqui (MA), retornem carregados de fertilizantes com destino ao Centro-Oeste. A operação ferroviária de contrafluxo acontecerá de forma inédita na região, após investimentos em infraestrutura. Pelo acordo, a Copi se comprometeu a aplicar R$ 175 milhões na construção de um ramal ferroviário de 940 metros, que ligará os terminais portuários da empresa ao da VLI, e de um novo terminal intermodal em Palmeirante, no Tocantins, para onde a carga será levada partindo do porto maranhanse.
Fundada em 2002, a Copi nasceu em função de um arrendamento no Porto do Itaqui e hoje é controlada pelos grupos Rocha e Fertipar. O primeiro é um operador logístico com atuação nos portos de Paranaguá, no Paraná; em São Francisco do Sul, em Santa Catarina; em Rio Grande, no Rio Grande do Sul, e no Porto do Itaqui. O segundo, uma das maiores traders de fertilizantes do país, presente em quase todas as cadeias do agronegócio. Nos últimos dois anos, a Copi investiu cerca de R$ 120 milhões em um terminal portuário de fertilizantes no Porto do Itaqui.
“Logo que começamos a modernizar nossas instalações no Itaqui, vimos a necessidade de criar essa conexão, de aproveitar os vagões usados para o transporte do grão, que já sobem para o Itaqui. É o contrafluxo natural dos portos. Por onde saem grãos, entram fertilizantes. Aqui, esse fluxo não era utilizado por pura falta de infraestrutura. Em algum momento, ele iria ser planejado ou construído. Assim, como já tínhamos esse projeto para a modernização do terminal, começamos a conversar com a VLI para estruturar este projeto”, afirma o diretor administrativo e financeiro da Copi, Clawiston Montalvani.
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