G1 – A Universidade Federal de Viçosa (UFV) vai desenvolver pesquisas na área de transporte ferroviário. A novidade acontece por a instituição ser sede do Núcleo de Desenvolvimento Tecnológico Ferroviário (NDF) , que terá também a tarefa de buscar a atualização permanente dessa tecnologia para garantir parcerias com empresas e instituições que atuam no setor.
Para o Governo Federal, a criação da unidade, reafirmou o protagonismo no modal ferroviário em Minas Gerais.
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De acordo com o secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato, o Estado segue com o pioneirismo no setor de ferrovias.
“Essa é uma iniciativa muito importante para a nossa estratégia no setor de ferrovias. Ela demonstra o avanço e pioneirismo de Minas em investir em tecnologia e inovação para atrair investimentos e desenvolver o modal tão significativo para a nossa história e o nosso futuro”.
O núcleo é resultado de convênio firmado entre Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), UFV, Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) e Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IFSEMG)
Perspectiva
A criação do NDF custou R$ 745 mil, vindos do orçamento da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) e de emenda parlamentar.
De acordo com o chefe de gabinete da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), Daniel Ferreira de Souza, a parceria desenvolvida junto à Seinfra, com protagonismo das universidades, tem o objetivo de colocar o estado de vez na rota do desenvolvimento relacionado ao modal ferroviário, através da geração de novos processos, produtos e tecnologias.
“Como exemplo de entregas esperadas podemos elucidar a produção de artigos científicos, a iniciação científica de vários estudantes de graduação para garantir uma nova geração de pesquisadores com foco em tecnologias ferroviárias, a produção de novos componentes/produtos tecnológicos, bem como a criação de empresas no setor ferroviário nas cidades envolvidas, Viçosa, Santos Dumont e São João del-Rei. Dessa forma pode-se afirmar sem dúvidas que Minas Gerais vai no futuro retomar seu papel relacionado ao desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação, no setor ferroviário, resgatando sua vocação ferroviária histórica”, avalia.
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