Valor Econômico – A Rumo prevê uma mudança no cenário de tarifas a partir do segundo semestre de 2022 e em 2023, segundo o presidente da empresa, Beto Abreu.
No segundo semestre do ano passado, os valores foram impactados pela quebra da safra de milho e o cenário de menor competitividade. Como as tarifas cobradas neste primeiro semestre de 2022 foram negociadas no ano passado, esse impacto negativo se estendeu a este ano. A estratégia da companhia foi buscar conquistar volume e ampliar sua fatia de mercado.
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“O aumento da participação de mercado em janeiro foi extraordinariamente alto, porque negociamos os contratos de ‘take-or-pay’ com antecedência, é um ‘toma-lá-dá-cá’. Fizemos nosso melhor e estamos aproveitando os volumes. Talvez haja uma lacuna de preço ao longo do ano, mas, mais cedo ou mais tarde, vamos captar oportunidades de mercado considerando inflação e repasse de preço de combustível”, disse, em teleconferência de resultados da empresa.
Porém, para o segundo semestre, a situação deverá mudar, e as tarifas deverão incorporar mais a alta de inflação e os preços de combustíveis.
Além disso, o executivo aponta “gatilhos” para 2023: o início de cobrança de pedágio na BR-163 e a normalização das tarifas rodoviárias, afetadas pela quebra de safra.
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