Editorial

Atrair recursos privados para investimentos em infraestrutura tem sido a chave com a qual a economia liberal objetiva transferir atribuições do poder público, diminuindo o tamanho do Estado.

O impacto que saneamento básico, energia, estradas, portos e ferrovias têm sobre qualquer país é algo gigantesco. E por mais que o Estado repasse essas atribuições ao setor privado, sua atuação na área regulatória e de governança é indispensável. A forma como essa balança se equilibra determina o sucesso ou o fracasso de qualquer projeto.

Construir ferrovias, sejam para cargas ou passageiros, envolve pesados investimentos, numa cadeia produtiva de altíssimo valor agregado. O poder público, em todas as suas esferas, não tem como se eximir do papel de fazer com que os interesses privados sigam na direção do interesse da sociedade como um todo.

Só assim é possível atrair investimento de maneira responsável e equilibrada. E a competição por esses recursos é mundial, como bem nos lembra Sérgio Avelleda em sua coluna dessa edição.



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