Valor Econômico – A americana Bunge, uma das maiores empresas de agroegócios do mundo, anunciou nesta terça-feira que já monitora 80% da soja que compra de fornecedores indiretos no Cerrado brasileiro. A iniciativa integra o Programa de Parceria Sustentável da companhia, lançado em 2021.
A rastreabilidade total das aquisições do grão no país é um dos elementos centrais da estratégia da multinacional de eliminar o desmatamento da sua cadeia de fornecimento de soja até 2025. A Bunge já acompanha 100% da oleaginosa que compra diretamente dos agricultores do Cerrado.
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O programa citado visa ajudar os revendedores de grãos a avaliar o desempenho socioambiental dos fornecedores. A Bunge compartilha sua experiência, metodologias e ferramentas. Entre elas, oferece acesso a sistemas de verificação, como imagens de satélite e em escala de fazenda.
Muitos dos fornecedores indiretos são pequenos produtores, alguns com áreas de cultivo de até 10 hectares. As grandes compradoras de grãos argumentam que essa pulverização acaba sendo um entrave para a identificação da origem exata de toda a produção.
A empresa estimou recentemente que, no universo de fornecedores indiretos, haja 16 mil fazendas com potencial para integrar o Parceria Sustentável.
Uma das principais exportadoras de soja e milho do Brasil, a Bunge figura também entre as maiores compradoras de trigo. O Brasil é o principal mercado de originação de soja para a companhia.
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