Metrô CPTM – Quase dois meses depois da sessão pública de abertura das propostas comerciais, o Metrô de São Paulo habilitou o Consórcio Projetista SP L16 a assinar o contrato para executar o anteprojeto de engenharia, projeto básico e estudo ambiental da Linha 16-Violeta.
Formado pelas empresas SYSTRA, GPO SISTRAN, OUTEC, Geocompany, Engenharia e Meio Ambiente, SMZ, COPEM e Prime, o consórcio propôs um valor de R$ 149.888.193, que foi reduzido para R$ 149,85 milhões após negociação.
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O Metrô lançou a licitação em setembro de 2022 com uma inovação, a inclusão do projeto básico em paralelo ao desenvolvimento do anteprojeto de engenharia. Com isso, após a conclusão dos serviços, a companhia terá condições de lançar uma nova licitação, possivelmente por meio de uma concessão ou PPP para implantação do ramal, que ligará a estação Oscar Freire, no Jardim Paulista, a Cidade Tiradentes, no extremo leste da capital.
Como este site mostrou em ocasiões anteriores, a Linha 16-Violeta é um projeto pioneiro do Metrô, onde foram estudadas novas soluções para tornar sua construção mais barata e rápida.
Entre elas estão o uso de um tatuzão de grandes dimensões, capaz de escavar túneis que incluem plataformas e área de estacionamento de trens. Algumas estações também poderão adotar elevadores de alta capacidade para reduzir seu volume interno. Além disso, a companhia pode implantar vias mais próximas da superfície graças a uma inclinação de até 5% em vez de 4% usuais.
Essas técnicas podem impactar positivamente no custo da obra, mas ainda precisarão ser validadas pelo projeto básico a ser tocado pelo consórcio.
Ainda não há clareza quanto ao horizonte de inauguração da Linha 16, que por enquanto prevê uma extensão de 33,5 km e 23 estações. O projeto diretriz do Metrô sugere o final de 2034, mas o prazo depende do início das obras em 2028.
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