Valor Econômico – A Rumo, empresa de logística do grupo Cosan, teve lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 73,4 milhões no primeiro trimestre deste ano, revertendo o prejuízo de R$ 66,6 milhões registrado no mesmo período de 2022.
A receita operacional líquida subiu 8,1%, chegando a R$ 2,4 bilhões. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 17,8%, para R$ 1,2 bilhão.
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O volume transportado no período foi de 16,1 bilhões de TKU (tonelada por quilômetro útil), uma redução de 10,9%.
Segundo a Rumo, a queda é resultado de “eventos atípicos”, como incidentes criminosos na região da Baixada Santista, que prejudicaram a eficiência da operação, o atraso na colheita de soja e do início das exportações, além de uma nterdição da Malha Paulista por sete dias, para a realização de obras.
A retração nos volumes, no entanto, foi compensada pelo aumento das tarifas cobradas, o que explica os bons resultados de receita e Ebitda.
No período, os investimentos realizados pela empresa somaram R$ 928 milhões, um avanço de 34,1% na comparação anual.
A dívida líquida da empresa encerrou o primeiro trimestre em R$ 9,8 bilhões, uma alta de 7,9% na comparação com o quarto trimestre de 2022. A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajudado, ficou em 2,2 vezes,contra 2 vezes no trimestre anterior.
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