Diário do Rio – As obras do primeiro trecho do sistema de bondes de Santa Teresa foram concluídas, segundo a Secretaria de Transporte e Mobilidade Urbana (Setram), responsável pelas intervenções por meio da Central Logística. O trecho revitalizado compreende Rua Monte Alegre – entre as ruas Paschoal Magno e Constante Jardim), que integra o ramal Paula Mattos. A previsão para a conclusão das obras é de um ano.
“É uma obra histórica, aguardada há anos pelos moradores de Santa Teresa, que vai contribuir também para a revitalização do turismo no bairro. Mais de 40 mil pessoas serão beneficiadas. O Governo do Estado está agindo, buscando soluções para destravar o sistema de mobilidade urbana em diversas frentes”, comentou o governador Cláudio Castro (PL).
Com a conclusão dessa etapa, moradores e turistas já podem sentir uma melhora da mobilidade no bairro. No momento, a Central Logística aguarda as próximas decisões do órgão responsável pelas interdições. Foram reconstruídos, até o momento, 145 metros da via permanente; outros 230 metros foram concretados, tiveram novos trilhos instalados e estão sendo preparados para receber a infraestrutura. Ao longo do trecho, também foram instalados os três primeiros postes de concreto, substituindo os de ferro.
“Esse tradicional e centenário transporte é um cartão-postal da cidade do Rio e merece os investimentos que está recebendo. Depois de mais de uma década, estamos aperfeiçoando o sistema e levando muitas melhorias para moradores e turistas, e a tendência é aumentar ainda mais o número de embarques. Tenho acompanhado as obras de perto e, nos próximos meses, vamos ter boas notícias para a população”, prometeu o secretário de Transporte e Mobilidade Urbana, Washington Reis.
As intervenções foram iniciadas na primeira semana deste ano e preveem a total reconstrução da via permanente, além da modernização da rede elétrica e da oficina de manutenção. As obras acorrem após anos de reivindicação dos moradores para a retomada do trajeto original do sistema, incluindo os ramais Paula Mattos e Silvestre, que estavam desativados há mais de 10 anos.
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