Valor Econômico – A Rumo, empresa de logística da Cosan, fechou o primeiro trimestre com prejuízo de R$ 97,1 milhões, revertendo o lucro líquido registrado no mesmo período de 2024, de R$ 368,3 milhões. A receita operacional líquida, de R$ 2,96 bilhões, representa uma queda de 5,7% sobre os três primeiros meses do ano passado.
O resultado foi influenciado pelas despesas financeiras, que somaram R$ 300,3 milhões, contra a receita financeira de R$ 343,1 milhões do primeiro trimestre de 2024, e pela baixa contábil (“impairment”) de R$ 286 milhões em sua subsidiária Malha Sul.
As despesas operacionais também pesaram no resultado final, ao avançar 128,7% no ano, para R$ 490,4 milhões, enquanto as despesas com vendas subiram 23%, somando R$ 14,2 milhões.
Os custos com imposto de renda e contribuição social sobre o lucro pioraram 5,3%, totalizando R$ 122,3 milhões.
Por outro lado, o custo de serviços, que somou R$ 1,68 bilhão, encolheu 7,8% na mesma base de comparação.
O resultado antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) foi para R$ 1,35 bilhão, 20,1% inferior ao resultado registrado no primeiro trimestre de 2024. A margem Ebitda perdeu 8,2 pontos percentuais, indo de 53,7% para 45,5%, na mesma base de comparação.
No âmbito operacional, a Rumo registrou queda de 7,5% no volume transportado total, para 16,1 bilhões de TKU (tonelada útil por quilômetro), no comparativo anual.
A dívida líquida cresceu para R$ 12,6 bilhões, devido, principalmente, à menor geração de caixa. Em relação ao quarto trimestre de 2024, o endividamento avançou 14,1%.
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