Estações de trens de SP precisam de reforma

A superlotação não é o único problema para quem depende dos trens em São Paulo. Para investir no sistema, o governo estadual vai apresentar à União projetos de mobilidade para garantir uma fatia dos R$ 50 bilhões que serão repassados a estados e municípios.


Na última semana, o DIÁRIO visitou dez das 89 estações da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) para verificar as condições gerais e descobrir as principais demandas dos passageiros. Os problemas se concentram nas mais antigas, que carecem de reformas estruturais e adequações, por exemplo, para garantir acessibilidade a pessoas com dificuldade de locomoção. Grandes vãos e desníveis entre trens e plataforma oferecem riscos.


As estações Pirituba e Perus, do fim do século 19, têm infraestrutura deficiente, com falta de acessibilidade. O acesso para a Pirituba pela Av. Paula Ferreira é exclusivo por escada. Do lado da Av. Mutinga, a entrada fica no térreo, mas o usuário só tem escadas para chegar às plataformas. É uma das estações com maior distância entre o trem e a plataforma, além de desnível. “Já caí para embarcar”, disse a doméstica Maria da Conceição Amaral, de 72 anos, que usa bengala.


Em Perus, o passageiro é obrigado a usar uma escada de ferro e passar por uma ponte descoberta para mudar de plataforma. Abertas no fim dos anos 1970, Lapa e Imperatriz Leopoldina têm problemas similares. A Leopoldina só pode ser acessada por escadas. Na Lapa, há rampa na entrada, mas o acesso às plataformas é por escadas.


Esse problema é melhor resolvido no Brás, também antiga, que abriga três linhas e tem boa infraestrutura e acessibilidade. Ela e a da Lapa foram as únicas visitadas com áreas de alimentação. Em geral, limpeza e conservação de banheiros são satisfatórios. Estações mais novas, como Guaianases, Santo Amaro e Grajaú são mais adequadas.


“Falta acessibilidade nas antigas, há falhas de manutenção em banheiros e nas que têm elevador. Em todas falta comunicação visual nas lixeiras de reciclados”, diz  Fernando Papa, da ONG Projeto Semente, que em 2012 fez um diagnóstico das 89 estações da Grande São Paulo.

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Fonte: Diário de S. Paulo

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