Bondes para todos os gostos

Foi um festival de bondes e trens regionais. Nada menos de catorze modelos produzidos por igual número de fabricantes mostraram na InnoTrans que não é só no Brasil que as cidades estão querendo voltar aos trilhos. Havia naturalmente trens Alstom e Siemens, e Stadler e Skoda. Mas havia também fabricantes desconhecidos, que nem na InnoTrans se tinha ouvido falar: Zos Vrutky, da Eslováquia, com seu Movia diesel-hidráulico;  Durmazlar Machinery, da Turquia, com o VLT Silkworm de piso baixo,  ou ainda Pojazdy Szynowe PESA Bydgoszcz, da Polônia, com o TUD Link, para velocidade até 140 km/h.


Nenhuma crise, nenhuma dívida grega diminuiu o interesse do público e dos expositores da maior feira ferroviária do mundo, onde o Brasil por sinal teve presença destacada, com um pavilhão de 42 expositores, organizado por iniciativa da ANTF e da Abifer.


“Estamos trabalhando no setor que mais cresce no mundo”, dizia, exultante, Georg Andreas, da Panfer, trading austríaca especializada em comércio de material ferroviário. “Na cidade do Porto – contava – estão quebrando o asfalto para repor em tráfego os bondes que circulavam no passado. Fato semelhante está acontecendo em dezenas e dezenas de cidades em muitos países, o que explica tantos novos fabricantes de material para transporte urbano”.


Se a crise afetou algum segmento, foi nos trens de alta velocidade. Só havia um lançamento este ano, o Avril, da Talgo, capaz de alcançar 380 km/h, com tração distribuída (inclusive nos truques) e mantendo a tecnologia de rodas independentes, sem eixos, como em todos os Talgos (donde Alta Velocidad Rueda Independiente Ligero – AVRIL). Os outros dois modelos estavam em mock-up: o Frecciarossa 1000, um cruzamento entre o Zefiro da Bombardier e o ETR da AnsaldoBreda, para 400 km/h, multicorrente, previsto para entrar em serviço em 2013; e o ICE, que vem a representar  a maior encomenda já assinada pela Siemens nos 160 anos de sua história, com 300 unidades a serem fornecidas para a Deutsche Bahn, a partir de 2016. Como as versões anteriores do ICE, a preocupação não é velocidade – que não vai além de 250 km/h – mas economicidade, conforto e flexibilidade, podendo ser usado tanto em linhas dedicadas como em linhas convencionais.  A exposição de equipamento de carga foi inexpressiva.


Veja a seguir a galeria dos VLTs e trens regionais apresentados na InnoTrans 2012. A feira termina hoje para o público profissional, mas permanece aberta até o dia 26 para o público em geral.


[galeria]Galeria InnoTrans[/galeria]


 


 

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