Poucos dias depois de anunciar um plano de reestruturação que inclui a venda de ativos de mineração para a Anglo American, o empresário Eike Batista revelou hoje que a MMX está em negociação com a Companhia Vale do Rio Doce, controladora da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), para assumir um trecho ferroviário entre as cidades de Campos (RJ) e Miguel Burnier, distrito de Ouro Preto (MG), que atualmente está desativado.
“Nós estamos em negociações para reativar esse trecho, completando o ramal entre Campos e o Porto do Açu, o que vai ajudar Minas Gerais a ter um novo corredor de porte classe mundial”, disse. Para Batista, os sistemas Minas Vitória e MRS “estão razoavelmente ocupados”.
De acordo com o empresário, o projeto também inclui a abertura de um ramal entre Campos e o Porto de Açu (RJ) e seria um novo corredor com grande potencial para a exportação que poderia ter como clientes Fiat, Iveco e outras companhias instaladas no Estado.
“É um trecho importante, que teria carga suficiente para ser viável”, avalia. A recuperação desta linha, que teria aproximadamente 650 quilômetros de extensão, demandaria investimentos de R$ 2,5 bilhões. A expectativa é que a linha entre em operação juntamente com o Porto de Açu, dentro de três anos.
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