A vocação logística, imobiliária e tecnológica da região de Campinas (SP) pode garantir recursos empresariais deste ano a 2014, da ordem de R$ 26,4 bilhões. Estudo do Grupo Advento Engenharia de Infraestrutura aponta que a vinda do Trem de Alta Velocidade (TAV) para a região de Campinas requer um investimento em potencial imobiliário e infraestrutura da ordem de R$ 20,8 bilhões, até 2014, não só na área da construção civil, mas na infraestrutura que as cidades deverão ter para acessar o TAV que envolve estradas, logística e saneamento básico.
O estudo foi apresentado pelo presidente do Grupo Advento e vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Juan Quirós, ao comitê estratégico Business Affair, formado por presidentes de empresas da região de Campinas e também pelo conselho regional da Amcham Campinas, Câmara Americana de Comércio, na última sexta-feira (9).
Circulação
A perspectiva é que em 2014 somente no trecho do Trem de Alta Velocidade na cidade de Campinas gere uma circulação de 15 milhões de pessoas a mais no município. Esse público passaria pela cidade de Campinas para acessar o aeroporto internacional de Viracopos, para viagens nacionais e internacionais.
A projeção de receita com a implantação do Trem de Alta Velocidade na região de Campinas para 2014 é da ordem de R$ 600 milhões e deve chegar a R$ 900 milhões em 2024 e a cerca de R$ 1,5 bilhão em 2034.
Com isso, as empresas que vão investir agora terão receita garantida no futuro através da operação do TAV dando sustentabilidade ao investimento feito.
O Grupo Advento Engenharia de Infraestrutura aponta de que a ida do Trem de Alta Velocidade (TAV) à região de Campinas requer investimento em potencial imobiliário e infraestrutura de R$ 26,4 bilhões, até 2014.
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