Infra-estrutura x indústria

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o setor de infra-estrutura cresceram 62% nos 12 meses encerrados em janeiro, na comparação com o mesmo período anterior, e pela primeira vez superaram o total destinado à indústria. Já as liberações para os segmentos industriais caíram 12%, afetados pela redução de 39% nos financiamentos às exportações do setor da indústria, na mesma comparação.


Neste período, os desembolsos para a infra-estrutura somaram R$ 25,8 bilhões e para indústria, R$ 25,77 bilhões. Apesar da diferença relativamente pequena, historicamente a indústria sempre foi o setor com maior demanda ao banco. Na avaliação técnica da instituição, a inversão é reflexo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).


“Os investimentos neste setor são uma prioridade para o governo brasileiro, e o BNDES é um dos braços de financiamento para isso. Os investimentos em infra-estrutura são importantes para não haver obstáculos ao crescimento econômico, como por exemplo em energia elétrica, estradas, rodovias”, disse a assessora da presidência do banco Ana Cláudia Além. Os desembolsos totais do banco no período cresceram 19% – com uma pequena desaceleração, comparado aos 24% acumulados até dezembro.


Os financiamentos para infra-estrutura representaram 39,9% de todo o desempenho do banco. Em 2003, essa participação era de 29%. “A tendência é que os desembolsos continuem firmes, considerando os projetos já em carteira e em perspectiva”, disse o diretor da área de infra-estrutura, Wagner Bittencourt. No setor de infra-estrutura, o maior crescimento nos 12 meses até janeiro ocorreu no segmento de energia elétrica (102%), atingindo R$ 6,5 bilhões, o equivalente a 10% das liberações totais.


CÂMBIO FRACO


O desempenho da área industrial foi afetada pela queda nos financiamentos à exportação. Por segmentos, os principais recuos foram de 49% em material de transporte (automóveis, embarcações, equipamentos ferroviários e aeronaves) e 7% em mecânica. Segundo o banco, a base de comparação do período anterior era alta e o foco no financiamento a exportações no ano passado foi em cima de operações estruturadas de serviços para outros países.


O vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, avalia, contudo, que o câmbio fraco ajuda a explicar o fraco desempenho nos financiamentos às vendas externas de produtos manufaturados. “Essa queda é condizente com o que vem acontecendo”, diz o executivo. Ele pondera que o real valorizado reduz a competitividade de produtos industriais brasileiros no exterior. Ontem, o dólar fechou a R$ 1,67, menor taxa desde 18 de maio de 1999.


As aprovações de financiamentos fecharam os 12 meses até janeiro com crescimento de 22%, num total de R$ 95,479 bilhões. As aprovações geram desembolsos, em média, durante três anos. Para 2008, o orçamento aprovado pelo BNDES é de R$ 80 bilhões.

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Fonte: Folha de S. Paulo

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