Paraná precisa de R$ 4,8 bilhões para obras

O Paraná precisa investir pelo menos R$ 4,8 bilhões para ter uma infra-estrutura logística próxima do ideal, que proporcione suporte ao desenvolvimento econômico e à competitividade do estado nos mercados internacionais. Desse total, seriam necessários, no mínimo, R$ 2,1 bilhões para obras consideradas urgentíssimas, de acordo com especialistas e representantes de diversas entidades do setor produtivo ouvidos pela Gazeta do Povo.


No entanto, o próximo governador dificilmente terá dinheiro para atender todas demandas do setor produtivo. No ano passado, o governo paranaense, por meio dos órgãos da administração direta e indireta, teve uma sobra de caixa de apenas R$ 1,09 bilhão para novas obras. E esse montante não incluiu apenas gastos com infra-estrutura, mas em todas as áreas (saúde, educação, etc.).


As perspectivas para os próximos anos não são muito animadoras, pois cerca de 90% das receitas líquidas do governo estão comprometidas com os salários do funcionalismo público, custeio da máquina administrativa e pagamento da dívida pública. E isso não deve mudar em breve. Sobram 10% (pouco mais de R$ 1 bilhão por ano) para obras.


Como os principais candidatos ao Palácio Iguaçu têm declarado prioridade absoluta para os investimentos sociais, o futuro governador terá de encontrar mecanismos para financiar as obras em estradas, ferrovias, no porto – necessárias para diminuir custos. Caso contrário, as empresas paranaenses correm o risco de perder competitividade – o que frearia a economia do estado.


O diretor-superintendente do Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP), Carlos Artur Krüger Passos, afirma que a infra-estrutura logística do país (e do Paraná) não tem recebido os investimentos necessários há pelo menos 12 anos. A isso, soma-se a forte desvalorização do dólar nos últimos anos, que tem prejudicado as exportações paranaenses, diz o superintendente-adjunto da Organização das Cooperativas Agrícolas do Paraná (Ocepar), Nelson Costa. “Nós temos que reduzir custos para que as atividades não se inviabilizem”, diz Costa.


Um exemplo de como uma obra faz falta ao Paraná é a construção de um novo trecho ferroviário entre Guarapuava e Ponta Grossa. A ferrovia existente é muito antiga e sinuosa, o que limita a capacidade de transporte de grãos, explica Mario Stamm, coordenador da Câmara de Logística da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). Segundo ele, hoje passam pelo trecho 2 milhões de toneladas por ano. Poderiam ser pelo menos 6 milhões. Os 4 milhões de toneladas que poderiam ser transportados por trem acabam sendo carregados em caminhões. Como o custo do frete rodoviário é maior do que o ferroviário, o resultado final é custo adicional. Um estudo da Fiep, em parceria com a empresa canadense CPCS Transcom (especializada em logística), mostra que a construção do novo trecho geraria uma economia de R$ 120 milhões anuais aos empresários do estado. Como a obra custaria R$ 347 milhões, em três anos o investimento estaria pago.

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Fonte: Gazeta do Povo (PR)

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