Embora o projeto do FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) da CPTM ainda não tenha sido aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa de trens urbanos de São Paulo já planeja criar um fundo imobiliário para alavancar mais recursos. Segundo Mário Bandeira, diretor-presidente da CPTM, a empresa possui uma área de 145 mil metros quadrados na região da Lapa (SP), que poderia ser reativada e serviria como conexão da Linha B, que vem de Osasco, até a Linha A, oriunda de Francisco Morato.
A proposta do fundo imobiliário é trabalhar com empresas, como lojas, shopping, bares para aproveitar parte da área da CPTM e também para financiar a reativação do ramal ferroviário.
Com relação ao FIDC, a CPTM prepara a emissão de R$ 200 milhões para a conclusão dos projetos de expansão das Linhas C e F e de modernização de TUEs. O fundo caracteriza-se pela captação de recursos através da venda de cotas a investidores, cuja remuneração é garantida pelo fluxo dos recebíveis (títulos de crédito originados do faturamento de bens e serviços). A emissão já está em fase final de análise pela CVM e a perspectiva é ser aprovada até o fim deste mês.
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