CenárioMT – O presidente da Rumo Logística, Beto Abreu, esteve nesta quarta-feira (14) em Lucas do Rio Verde (MT). Abreu esteve acompanhado de sua equipe executiva e do vice-governador, Otaviano Pivetta.
A vinda da comitiva foi articulada pelo deputado federal, Neri Geller.
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No decorrer do encontro com o prefeito Miguel Vaz, Abreu afirmou que a Rumo está pronta pra investir na extensão da Ferronorte, de Rondonópolis até Lucas do Rio Verde, que dispõe dos recursos e que os projetos de licenciamento ambiental estão em andamento.
“O mais importante dessa visita foi ouvir do presidente, que falta apenas a autorização do governo federal para que o projeto seja executado”, comentou o gestor municipal.
Além da Ferronorte (Senador Vuolo), está prevista a chegada da Fico – Ferrovia Integração Centro Oeste (saindo de Água Boa) e a Ferregrão – Miritituba (PA).
A vinda das ferrovias está cada vez mais consolidada em Mato Grosso e, em especial em Lucas do Rio Verde, que será o maior entroncamento ferroviário do Brasil.
Para a gestão pública, o grande desafio é preparar Lucas do Rio Verde para os investimentos que virão com as três ferrovias.
“Para nossa região é muito importante. Nós defendemos a concretização do entroncamento ferroviário em Lucas do Rio Verde, sendo que um deles, precisar ser iniciado. E a Ferronorte é muito importante para o município de Lucas do Rio Verde. Precisamos preparar o município para a vinda de novos investimentos, que será a consequência da vinda das ferrovias”, acrescentou Vaz.
De acordo com João Alberto Fernandez de Abreu ou ‘Beto Abreu’ – presidente da Rumo Logística – o projeto da chegada dos trilhos em Lucas do Rio Verde está no radar da empresa há anos.
“E esse tipo de investimento envolve uma série de iniciativas, entre elas a parte de engenharia, projetos ambientais, captação de capital e a parte a parte regulatória, ao passo que as concessões ferroviárias pelo governo”, comentou o presidente.
Lucas do Rio Verde está situada em uma região produtora de grãos, que vem ao longo dos anos, sustentando a balança comercial. Porém, a falta de logística para o escoamento da produção ainda é um grande gargalo, ao passo que está longe dos portos.
“Ferrovia é isto, conectar os mercados com os destinos dos produtos que estamos produzindo aqui nesta região”, concluiu Beto Abreu.
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