
TCU autoriza projeto, mas início das obras no aeroporto de Guarulhos depende de acerto no cronograma
O projeto do Automated People Mover (APM) do Aeroporto de Guarulhos, sistema automatizado que irá conectar os terminais de passageiros do Aeroporto de Guarulhos à estação da Linha 13-Jade da CPTM, foi retomado no último mês de fevereiro, após o projeto ter sido suspenso de forma cautelar pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Em setembro do ano passado, uma semana depois de o Ministério da Infraestrutura e a concessionária GRU Airport, que administra o aeroporto, terem assinado um termo aditivo ao contrato de concessão para viabilizar a obra, o órgão deu sinal vermelho ao empreendimento. A justificativa foi a ausência de estudos prévios mais detalhados por parte das empresas envolvidas. Após analisar os documentos apresentados, inclusive pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o projeto foi liberado pelo Tribunal. Agora a previsão é que a linha entre em operação no primeiro semestre de 2024.
O consórcio que vai construir o sistema já foi escolhido: é o AeroGRU, formado pelas empresas HTB Engenharia e Construção, FBS Construtora, TS Infraestrutura e Aerom Sistemas de Transporte (integrante do Grupo Coester, do qual faz parte a Aeromovel Brasil, desenvolvedora da tecnologia do aeromóvel). Desde 2013, o modal é operado em Porto Alegre (RS), fazendo a ligação entre o Aeroporto Salgado Filho e uma estação da Trensurb. A versão que será implementada em Guarulhos tem alterações em relação ao projeto original da Aerom, já que o consórcio tem como empresa associada também a Marcopolo, uma das maiores fabricantes de carrocerias de ônibus do mundo. A Marcopolo Rail, que é a divisão da companhia focada no desenvolvimento de novos modais sobre trilhos, ficará responsável pela entrega das composições.
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