BNDES teme apagão logístico no Brasil

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) teme um apagão logístico no País a médio prazo, caso não sejam feitos investimentos nos principais portos do País, especialmente Santos. Segundo estudos do órgão, somente a implantação de um pacote emergencial para melhorar a infra-estrutura e a logística do País poderá garantir o escoamento das exportações brasileiras.

A preocupação foi manifestada pelo técnico da área de Infra-estrutura do BNDES, Dalmo dos Santos Marchetti, ontem, na abertura do XX Encontro Nacional de Entidades Portuárias e Hidroviárias (Eneph), que acontece até amanhã em São Luís (MA). Marchetti participou representando o presidente da instituição, Guido Mantega.

`Se não forem feitos investimentos, poderá ocorrer, não sei exatamente quando, o que se chama de apagão`, afirmou o executivo. Mas, de acordo com Marchetti, as empresas do complexo santista estão `atentas ao problema` e vêm se preparando para evitar um cenário de caos: pelo menos dois grandes terminais já conseguiram financiamento do banco para ampliar e modernizar suas instalações e dois outros estão pleiteando o mesmo.

É o caso da Santos Brasil, na margem esquerda do estuário (Guarujá). A maior empresa de contêineres do País conseguiu um empréstimo da instituição no valor de R$ 76 milhões, afirmou o técnico. Já a Copersucar, que opera na margem direita (Santos), está incrementando seus negócios no cais santista a partir de uma verba de R$ 79 milhões do BNDES. Sob análise do órgão, estão os projetos da Caramuru (Terminal XXXIX) e da Teaçu, que pretendem expandir suas atividades ao custo de R$ 10 milhões e R$ 47 milhões, respectivamente.

Entre as demais medidas listadas por Marchetti, para evitar o `engargalamento` do País, constam a melhoria dos acessos viários a Santos — cujos recursos estão sendo enviados pelo Ministério dos Transportes e saindo do caixa da própria Codesp — e a extensão da ferrovia Norte-Sul. Tal obra ligará parte do Mato Grosso ao Nordeste, para o escoamento de grãos ser feito, sobretudo, pelo Porto do Itaqui (MA).

De acordo com o técnico, a ferrovia é o empreendimento mais importante daquela região e deve ser construída por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP). `Pode ser concomitantemente a outros projetos, mas ela é prioritária`.

Segundo o gerente de Logística da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), cujas cargas são escoadas pelo porto maranhense, Eduardo Calleia Junger, a finalização da ferrovia Norte-Sul está estimada em US$ 280 milhões (cerca de R$ 750 milhões). `A Vale é candidata a PPP da ferrovia`, adiantou.

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Fonte: A Tribuna

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