CFN vai tirar a Transnordestina do papel

A Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN), controlada pela Cia. Siderúrgica Nacional (CSN) e pela Taquari Participações (ligada ao grupo Vicunha), prepara uma reestruturação societária dentro da sua estratégia de recuperação. A empresa ainda opera com geração de caixa negativa sete anos após a privatização, em 1998. Se aprovada, a mudança, em análise na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), fará com que a Transnordestina, empresa de papel incentivada com recursos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor), passe a controlar a CFN, concessionária com um dos mais baixos índices de produção.

A operação consiste na capitalização da Transnordestina via transferência de ações da CFN, cujo valor de mercado é estimado em cerca de R$ 300 milhões. Em um primeiro momento, a CFN venderá sua participação de 95% na Transnordestina para os seus controladores. Em outro movimento, CSN e Taquari farão o aumento de capital na Transnordestina, aportando as ações da CFN. Os restantes 5% da Transnordestina pertencem à BNDESPar, braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Fonte que acompanha as negociações avalia que a reestruturação da CFN se relaciona com a construção da Nova Transnordestina, projeto de R$ 4,5 bilhões que vem sendo discutido com o governo federal. Ontem, o presidente do BNDES, Guido Mantega, participou de reunião, coordenada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, para discutir projetos de infra-estrutura, entre os quais o da Nova Transnordestina. Ao capitalizar a Transnordestina com ações da CFN, os acionistas estarão garantindo uma fatia acionária na Nova Transnordestina.

O desenho do megaempreendimento ainda está em construção, mas entre as fontes de recursos consideradas estão o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), outras empresas e fundos de pensão e o próprio BNDES, que participaria via financiamentos e equity (capital).

O presidente da CFN, Jayme Nicolato, disse que a reestruturação societária é necessária para executar obras em dois trechos, um deles na divisa de Alagoas com Sergipe, destruído pelas chuvas em 2000. A recuperação desta linha, que consumirá cerca de R$ 42 milhões, será feita com recursos do Finor já disponíveis. Segundo Nicolato, o Finor permite que empresas destinem 18% do imposto de renda a pagar para aplicação em projetos incentivados no Nordeste.

O BNDES já fez a opção do Finor para a Transnordestina, podendo destinar uma pequena parte do seu lucro anual para o projeto. Até agora o banco direcionou para a Transnordestina, por meio do Finor, R$ 250 milhões, relativos aos exercícios entre 1998 e 2004, mas só R$ 50 milhões estão disponíveis. O problema é que se o BNDES usar esses recursos, sem a devida capitalização da empresa pelos sócios da CFN, ocorreria uma reestatização da Transnordestina, o que não está nos planos.

Nicolato diz que a Nova Transnordestina é estratégica para o desenvolvimento do Nordeste. Mas o projeto também é prioritário para o futuro do negócio da CFN. A empresa, com uma malha de 4,3 mil quilômetros de extensão, sofre com trechos mal conservados e baixa velocidade média dos trens, o que reduziu sua produtividade. A partir de 2000, a movimentação de cargas da CFN, que vinha subindo desde a privatização, declinou e, em seguida, se estabilizou em patamar próximo dos 750 milhões de TKUs (tonelada por quilômetro útil). Pesou na queda a interrupção da linha entre Sergipe e Alagoas, que representava cerca de 30% da produção da CFN.

O executivo lembra que o descruzamento acionário entre a Cia. Vale do Rio Doce e a CSN permitiu à CFN definir um plano de negócios e voltar a investir. “Temos plano de investimentos anuais de R$ 120 milhões nos próximos três anos”, diz. Nicolato informou que a CFN já teve enquadrado o pedido de financiamento de cerca de R$ 150 milhões pelo BNDES, dinheiro que faz parte do investimento previsto pela empresa p

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Fonte: Valor Econômico

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