O comboio da Vale

O crescimento do transporte da carga de terceiros, em especial no setor agrícola, levou a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) a programar compra de 13 mil vagões e 250 locomotivas até 2010. Somente este ano, no transporte de grãos, a empresa tem encomendas de 550 vagões, que serão distribuídos pelas ferrovias Norte-Sul, Vitória-Minas (EFVM) e Centro-Atlântica (FCA).

`Apostamos no crescimento da safra de soja. Com a queda no preço da commodity, os produtores deverão aumentar o volume para compensar as perdas`, comenta o diretor-executivo de Logística da CVRD, Guilherme Laager, que trabalha com previsão de safra de 57 milhões de toneladas de soja para este ano.

A Vale responde por 16% do volume de soja exportado no Brasil, transportando ano passado quase 6 milhões de toneladas. Para Laager, o traçado da Ferrovia Norte Sul (que corta o Maranhão, Tocantins e Pará), também foi um dos incentivadores para o cultivo. `O escoamento passou a ser facilitado e deu mais competitividade à sola daqueles estados`, acrescenta o gerente-geral de Logística da empresa, Mauro Dias.

Para escoar a soja daquela região, a Vale utiliza os sistemas Norte e Sul. Na primeira alternativa, a carga vai por rodovia até os trilhos da Norte-Sul e é embarcada para exportação pelo terminal de Ponta da Madeira. Ali, estão entrando em operação três silos. No segundo caso, a produção vai por estrada até a FCA e embarcada pelo porto de Tubarão ao exterior. `Planejamos com dois anos de antecedência. Acreditamos no desempenho agrícola. Por isso, compramos vagões que servem apenas para grãos e farelos`, diz Laager.

Da carga geral transportada pela Vale, a agricultura é a que mais tem crescido em participação nos últimos anos. Em 2003, o segmento respondia por 19%, saltando para 31% em 2004, atrás apenas dos produtos siderúrgicos (41%). Sem adiantar metas, Dias diz apenas que ainda há espaço para crescer. Os números apontam que o market share da CVRD na exportação de grãos aumentou de 8% em 1998, para 15,8% em 2004.

Outro produto que ganha espaço na logística da Vale é o açúcar, com crescimento recorde de 71% entre 2003 e 2004 (pelos portos de Santos e Vitória). A empresa já responde por 11% das exportações nacionais da commodity. `Ano passado, transportamos 467 milhões de toneladas. Queremos fechar 2005 com 1 milhão de toneladas`, adianta Laager.

Em relação à carga geral, Laager rebate críticas de monopólio das ferrovias. Diz que a Vale tem feito o transporte de carga de terceiros superior ao exigido pela agência reguladora – ANTT.

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Fonte: Gazeta Mercantil

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