O presidente da Companhia Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, informou que o Conselho de Administração da companhia aprovou a expansão da mina de Carajás, no Pará, a partir de 2007. A expansão será de 15 milhões de toneladas de minério de ferro. A mina tem hoje capacidade para 70 milhões de toneladas, mas vai alcançar no fim do ano 85 milhões. O incremento vai custar à Vale US$500 milhões. `Essa decisão se deve ao forte aquecimento do mercado de minério de ferro`, afirmou Agnelli em entrevista na sede da empresa, no Rio de Janeiro.
O executivo acrescentou que o investimento de US$500 milhões já inclui os gastos com infra-estrutura e logística. Agnelli acredita que o mercado de minério de ferro permanecerá aquecido pelo menos até o fim do ano que vem ou até o início de 2007. `Pelo menos nos próximos 18 meses o mercado permanecerá aquecido. O equilíbrio entre oferta e demanda só deve ser alcançado no fim do ano que vem ou no início de 2007`, concluiu.
Lucro da CVRD no 4º trimestre ficou abaixo do esperado
A Merrill Lynch diz, em análise publicada hoje, que o lucro por ADR da CVRD no quarto trimestre, de US$0,63 ficou bem abaixo de suas previsões de US$0,97, e do consenso do mercado de US$0,68 devido principalmente à despesas financeiras maiores do que o esperados, perdas cambiais abaixo do previsto e maiores provisões para pagamento de impostos. O EBITDA de US$941 milhões ficou 5% abaixo dos US$990,5 milhões previstos pelo banco devido a maiores custos.
O Banco Brascan diz em análise publicada hoje que o lucro de R$1,528 bilhão (R$1,31 por ação) da Companhia Vale do Rio Doce ficou 19% abaixo do projetado. O Brascan diz que o resultado operacional ficou dentro do esperado, com o EBITDA menor em apenas 2% que suas expectativas. Porém, o resultado das participações (Equivalência Patrimonial) foi muito inferior à projeção do Brascan (-23%) e as provisões para IR e Contribuição Social superaram largamente (+53%) o que o banco esperava.
Fonte: Agência LEIA (CMA)
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