Uma ação civil pública está em andamento com relação ao apito dos trens. A comunidade que reside nas proximidades da linha férrea estão se sentindo prejudicados com o excesso de barulho causado pelos apitos e sinos que são constantes.
O promotor doutor Márcio José de Oliveira reuniu, no último dia 29, representantes da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), Polícia do Meio Ambiente e comunidade em geral. Nesta ficou acertado um prazo para adequação entre comunidade e FCA. No entanto a parte cumpridora, no caso a FCA, será fiscalizada pelos próprios moradores.
A promotoria já tem resultado de uma perícia técnica e quer uma nova perícia para saber qual a evolução dos ruídos produzidos pela empresa férrea.
Uma comissão foi criada para contemplar o convívio entre a linha férrea e os moradores, já que o processo de transposição da linha exige cuidados, como túneis e passagens de nível seguras.
As mediadas alternativas vão ser estudas, porém as mesmas deviam ser apresentadas nesta reunião, fato que não ocorreu. Doutor Márcio optou em dar um prazo para que os projetos sejam devidamente apresentados. Este prazo termina no dia 12 de janeiro de 2006, onde acontecerá uma nova reunião, na sede da FCA, em Divinópolis. A reunião terá a presença do diretor da empresa, já que os representantes que estiveram na reunião tinham seus poderes de decisão limitados. O promotor quer ações rápidas e como a FCA enviou doutora Renata, que é a advogada da empresa, doutor Márcio exigiu a presença de alguém com voz ativa nos projetos técnicos da empresa FCA.
Moradores confirmam que ainda existe muito barulho, porém depois desta reunião, pelo menos, melhorou os ruídos à noite.
Doutor Márcio acredita que dentro da ação civil será possível amenizar o problema.
Fonte: Gazeta do Oeste
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