MRS prepara correia transportadora de minérios

Projeto crucial para a eficiência do sistema logístico da região Sudeste, uma correia transportadora de minérios entre a Vila de Paranapiacaba, em Santo André, e o pátio da usina da Cosipa (Companhia Siderúrgica Paulista), em Cubatão, pode sair do papel em dois anos. Orçado em US$ 60 milhões pela MRS Logística – empresa concessionária responsável pelo transporte férreo de carga na Grande São Paulo -, o empreendimento promete liberar 70% da capacidade de transporte sobre trilhos na Serra do Mar utilizados hoje pelo minério de ferro conduzido à Cosipa.
Com a execução da obra, o objetivo da MRS, além de ampliar o volume transportado e aumentar o faturamento, é expandir a atuação com cargas de diversos segmentos da economia. A liberação de parte da capacidade ocupada pelo minério de ferro – insumo básico para a produção de aço na usina da Cosipa – permitirá, por exemplo, a inclusão de contêineres carregados com produtos agrícolas e de valor agregado como eletroeletrônicos rumo ao Porto de Santos.

A correia transportadora da MRS, com 23 quilômetros de extensão, tem sistema semelhante às esteiras de caixas de supermercados. No caso da obra logística, o minério deslizará em compartimento vedado que impedirá o vazamento do produto. O sistema será reversível, permitindo tanto a descida como subida de mercadorias em trecho de serra.

Inicialmente, o projeto prevê a instalação da correia para atender à demanda logística da Cosipa. No entanto, os planos da MRS são mais ambiciosos. “Existe até a idéia de se construir uma correia dupla. Isso não será feito num primeiro momento, mas talvez a estrutura seja traçada com essa finalidade. Assim, enquanto uma esteira leva minério, outra leva soja”, explica o presidente da MRS Logística, Julio Fontana Neto.

A licitação para seleção de executores da obra está aberta, e a MRS escolherá as empresas. Neste início de ano, os contemplados serão definidos. Atualmente, o projeto depende de aprovação da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, que realiza estudos de impacto ambiental para permissão da obra no trecho de serra.

Segundo Fontana, a correia transportadora provocará pouco impacto ambiental porque o projeto prevê o aproveitamento do espaço físico de funicular atualmente desativada – sistema no qual trens são puxados por cabos de aço. “Os impactos ambientais serão mínimos, pois vamos utilizar o leito de uma estrutura já existente”, diz o presidente.

Como forma de “amenizar” um possível impacto na região de Mata Atlântica, a MRS terá de cumprir compensações ambientais que serão estabelecidas pelo relatório da Secretaria de Meio Ambiente. “Alguns dos benefícios para o Grande ABC serão essas compensações, principalmente as refletidas em investimentos na área de cultura. A MRS vai poder revigorar Paranapiacaba”, promete Fontana.

As obras da correia e o futuro funcionamento do sistema trará, segundo ele, outros benefícios para a região, como a criação de postos de trabalho. “Teremos geração de empregos na implementação do projeto e, posteriormente, na operação.” A estimativa é de 50 funcionários para a operação da correia. Atualmente, 700 empregados trabalham entre o trecho de Santos, na baixada, e Jundiaí, no interior, passando pelo Grande ABC.

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Fonte: Diário do Grande ABC

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